Eduardo Miranda – Brasil Econômico
A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, anunciou ontem que em uma eventual vitória irá ampliar progressivamente o orçamento do Ministério da Cultura. A declaração foi feita horas antes de Marina ser recebida pela classe artística, em um ato de campanha no Rio de Janeiro. Questionada sobre a declaração do ex-presidente Lula de que ela irá "terceirizar" a Presidência da República, a candidata disseque não acredita na crítica de quem terceirizou o cargo e se faz de gestor. "Com certeza, não terceirizaria a minha gestão. Fui ministra do Meio Ambiente por cinco anos e meio.
Apresentei para o país e para o mundo os melhores resultados. Aqueles que não respeitam o meio ambiente acham que isso não é experiência de gestão". Confrontada com a declaração de seu vice, Beto Albuquerque, dada ao jornal "O Estado de S.Paulo", de que seria impossível governar sem o PMDB, Marina fugiu da polêmica e voltou a dizer que espera "governar com os melhores": "A escolha do senhor Paulo Roberto (ex-diretor da Petrobras), que está há 12 anos como funcionário de confiança do governo da presidente Dilma, é o resultado dessa governabilidade que as pessoas estão reivindicando que não pode mudar. Acredito que pode mudar,sim".
A candidata voltou a se colocar como alvo de boatos e disse que não irá admitir que mentiras proferidas "em um programa de televisão de 11 minutos", em alusão ao programa de Dilma, sejam " o que vai pautar o debate sério"."A presidente Dilma sequer apresentou o seu programa de governo. Ela precisa explicar para a sociedade porque ela colocou R$500 bilhões para meia dúzia de empresários usando recursos do BNDES que equivalem a 24 anos de Bolsa Família", atacou. Marina reclamou das perguntas dos jornalistas de que estaria usando seus pouco minutos na TV para responder aos ataques. A ex-senadora também não quis falar sobre seu futuro após as eleições e se sairá do PSB. "Já respondi isso mais de 500 vezes", rebateu.
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