Candidato á reeleição em outubro, prefeito gastou R$ 98 milhões com propaganda em três anos, 2.450% a mais que antecessor
RIO - Embalado por uma coligação de 18 partidos, obras monumentais para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e por investimentos recordes em publicidade institucional, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), é candidato à reeleição na disputa eleitoral desse ano
Na mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Band e divulgada a semana passada, Paes lidera com apenas 36% das intenções de voto e tem a rejeição de 29%. A vitória do peemedebista representaria a consolidação da hegemonia do partido no Estado, onde já controla desde 2007 o governo, com Sérgio Cabral, e administra outros 35 dos 92 municípios fluminenses – que reúnem 57,47% da população.
Paes aplicou R$ 98,42 milhões em publicidade em seus três primeiros anos de gestão – os dados de 2011 estão consolidados até dezembro.
Outros R$ 28,74 milhões estão reservados no orçamento municipal. O valor já usado pelo atual prefeito em propaganda representa uma elevação de 2.450% em comparação com o que foi gasto pelo seu antecessor, Cesar Maia (DEM), entre 2005 e 2008.
- "Pensei até que fosse mais. Ele (Cesar Maia) não fez publicidade nenhuma nos últimos quatro anos dele", alegou. "Eu acho importante o governo se comunicar e vou continuar comunicando", afirmou o prefeito. Esqueceu de acrescentar que o dinheiro que usa para sua promoção é de toda a população da cidade
O prefeito chega até ironizar quando fala sobre a campanha eleitoral:
"Quem disse que eu sou candidato à reeleição? Mas Paes é candidato”. A interlocutores, diz que gostaria de ser prefeito do Rio para sempre.
"Vamos lá. A vida como ela é: eu não perco um minuto da minha vida pensando em adversários. Eu cuido do meu governo. Tenho um ano de mandato para cumprir. Vou trabalhar para fazer tudo direitinho até o fim", disse o prefeito.
Ao avaliar seu próprio governo, Paes tece elogios : "Eu não vou ser modesto. São tantas mudanças, tantos avanços, que posso dizer que arrebentamos".
Apesar do entusiasmo, reconhece ter problemas a resolver nas áreas de saúde e transporte, etc.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO E AGÊNCIAS
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