Muitos
se perguntam sobre as efetivas diferenças entre PT e PSDB. Afinal, não seriam
os dois partidos herdeiros do mesmo campo social-democrata, seja lá o que isso
signifique no mundo contemporâneo? Seria mera luta cega pelo poder, sem
objetivos estratégicos a serem perseguidos? Não teria o PT no governo adotado
os fundamentos econômicos do governo FHC?
É fato que o embate das duas forças que protagonizam a cena nacional desde 1994 se dá, em abstrato, no interior do espaço social-democrata, já que não há atores relevantes que interpretem visões conservadoras ou liberais. Mas as diferenças de visão, estilo, história, personagens e valores são abissais. Há um fio de absoluta coerência ligando o PSDB atual ao partido que esteve ao lado de Tancredo no colégio eleitoral, que aprovou a Constituição em 1988, apoiou Itamar em 1992, construiu o novo país do real, da modernização do Estado e das políticas de inclusão social. A trajetória do PT é um verdadeiro zigue-zague, incoerente e pragmático, envelopado em enxurrada verborrágica torrencial, que navega em precário arcabouço teórico-ideológico, mas se escuda em eficiente capacidade de comunicação e mobilização social.
Uma questão que nos afasta radicalmente - talvez a principal - é a visão sobre a democracia e o compromisso com os fundamentos e as instituições republicanas e democráticas. O PSDB enxerga a democracia como um valor universal, amplo, permanente e que não comporta adjetivos. A democracia como forma superior de convivência plural de diferentes segmentos e visões da sociedade, que, reconhecendo a legitimidade e a relevância dos adversários, disputa a hegemonia em ambiente de radical liberdade. O PSDB esteve ao lado da democracia e da liberdade em toda a história recente do Brasil, em suas propostas e atitudes, aqui ou em qualquer lugar do mundo.
Já o PT tem seus fantasmas a enfrentar, arroubos autoritários a controlar, convicções vacilantes a firmar. Volta e meia, a alma chavista adormecida dentro do PT vem à tona e arroubos bolivarianos revelam que as raízes de um marxismo-leninismo malprocessado não foram devidamente superadas. É esse o PT que preocupa. Aquele que agride as instituições democráticas, como o STF e a PGR. Aquele que se alinha a governantes em Cuba, Venezuela, Argentina, Irã e Líbia, em momentos decisivos para a democracia no planeta. Aquele que desrespeita as prerrogativas do Congresso, impondo um presidencialismo quase imperial.
Aquele que tem verdadeira obsessão pelo controle da mídia e que mostra intolerância absurda com adversários e até mesmo com aliados.
Para o PSDB, corrente social-democrata de centro-esquerda, a liberdade e a democracia são cláusulas pétreas, inegociáveis, inexpugnáveis e o fundamento maior de nossa existência e luta.
É fato que o embate das duas forças que protagonizam a cena nacional desde 1994 se dá, em abstrato, no interior do espaço social-democrata, já que não há atores relevantes que interpretem visões conservadoras ou liberais. Mas as diferenças de visão, estilo, história, personagens e valores são abissais. Há um fio de absoluta coerência ligando o PSDB atual ao partido que esteve ao lado de Tancredo no colégio eleitoral, que aprovou a Constituição em 1988, apoiou Itamar em 1992, construiu o novo país do real, da modernização do Estado e das políticas de inclusão social. A trajetória do PT é um verdadeiro zigue-zague, incoerente e pragmático, envelopado em enxurrada verborrágica torrencial, que navega em precário arcabouço teórico-ideológico, mas se escuda em eficiente capacidade de comunicação e mobilização social.
Uma questão que nos afasta radicalmente - talvez a principal - é a visão sobre a democracia e o compromisso com os fundamentos e as instituições republicanas e democráticas. O PSDB enxerga a democracia como um valor universal, amplo, permanente e que não comporta adjetivos. A democracia como forma superior de convivência plural de diferentes segmentos e visões da sociedade, que, reconhecendo a legitimidade e a relevância dos adversários, disputa a hegemonia em ambiente de radical liberdade. O PSDB esteve ao lado da democracia e da liberdade em toda a história recente do Brasil, em suas propostas e atitudes, aqui ou em qualquer lugar do mundo.
Já o PT tem seus fantasmas a enfrentar, arroubos autoritários a controlar, convicções vacilantes a firmar. Volta e meia, a alma chavista adormecida dentro do PT vem à tona e arroubos bolivarianos revelam que as raízes de um marxismo-leninismo malprocessado não foram devidamente superadas. É esse o PT que preocupa. Aquele que agride as instituições democráticas, como o STF e a PGR. Aquele que se alinha a governantes em Cuba, Venezuela, Argentina, Irã e Líbia, em momentos decisivos para a democracia no planeta. Aquele que desrespeita as prerrogativas do Congresso, impondo um presidencialismo quase imperial.
Aquele que tem verdadeira obsessão pelo controle da mídia e que mostra intolerância absurda com adversários e até mesmo com aliados.
Para o PSDB, corrente social-democrata de centro-esquerda, a liberdade e a democracia são cláusulas pétreas, inegociáveis, inexpugnáveis e o fundamento maior de nossa existência e luta.
Marcus Pestana, deputado federal
(PSDB-MG)
Fonte: Jornal O Tempo(MG)
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