“Eu posso enumerar, presidente, atitudes que o senhor já deveria ter tomado. Começando por respeitar os brasileiros que o elegeram e os que não o elegeram também. Respeitando pais, mães, avós, parentes e amigos de pessoas que perderam suas vidas para o coronavírus. O coronavírus que o senhor classificou como ‘gripezinha’.”
“Respeite o luto de mais de 5 mil famílias que perderam entes queridos. Respeite médicos, enfermeiros, profissionais de saúde, que, ao contrário do senhor, que vai treinar tiro em estande de tiro, estão trabalhando para salvar vidas.”
“Pare, presidente, com esta política da perversidade, pare de fazer política.”
“Saia dessa sua redoma de Brasília e venha ver a gripezinha, venha ver as pessoas agonizando nos leitos.”
“Vá ajudar o governador do Amazonas e o prefeito de Manaus, sendo solidário e estando presente para ver a realidade do seu país, não sua realidade do estande de tiro onde o senhor foi celebrar enquanto nós choramos mortes de brasileiros.”
“Saia da sua bolha, saia do seu mundinho de ódio.”
*Governador de São Paulo, O Estado de S. Paulo, 30/4/2020