• Ex-governador de Pernambuco foi confundido com 'artista da TV', enquanto sua vice, Marina, era lembrada como 'candidata do PSOL'
Julianna Granjeia – O Globo
SÃO PAULO - Um dia antes do início oficial da campanha eleitoral, o candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, visitou o 17° Festival do Japão, na Zona Sul de São Paulo, ao lado de sua vice Marina Silva (Rede) e não foi reconhecido pela maior parte do público.
Apesar do partido de Marina ainda parecer confuso à população — “olha aquela candidata do PSOL”, diziam alguns visitantes ao avistar a vice de Campos — a popularidade da ex-senadora ainda é maior do que a do ex-governador de Pernambuco, que chegou a ser confundido com “algum artista da TV”.
Campos afirmou que vai andar por todo o Brasil e que conta, a partir de agosto, com a propaganda eleitoral na rede aberta de televisão para passar a ser mais conhecido. Na última pesquisa Datafolha, o pernambucano apareceu com 9% das intenções de voto, em terceiro lugar.
— Viemos hoje prestar nossa homenagem à colônia japonesa no Brasil (...) estaremos amanhã oficialmente começando nossa campanha, como determina a lei, numa comunidade próxima a Brasília que expressa muito bem o Brasil real, tão distante de Brasília. (...) E, a partir dali, vamos andar o Brasil, a partir do dia 19 de agosto vamos ter televisão aberta para que possamos divulgar nossas ideias, nossa aliança, nosso pensamento. E, com certeza, no dia das eleições nós teremos o conhecimento de 100% no Brasil das opções que vão ser oferecidas ao Brasil — afirmou Campos, que também estava companhado de José, seu filho de 9 anos.
O presidenciável, que declarou previsão máxima de gastos de R$ 150 milhões, afirmou que pretende gastar bem menos e que seu plano de governo deverá ser lançado até o final do mês.
— Tenho certeza de que vamos fazer a campanha mais barata. Vamos fazer uma campanha baseada nas ideias, na militância espontânea, uma campanha que tem muitos voluntários. Estamos fazendo o debate do plano de governo numa plataforma de internet com pesquisadores, cientistas, militantes dos movimentos sociais que têm contribuindo com horas e horas de trabalho voluntariamente. Quando a campanha iniciar, vamos a todos os debates, vamos estar nas ruas, vamos convocar pelas mídias sociais a sociedade indignada — disse Campos.
Mais cedo, o candidato ao governo do estado de São Paulo Paulo Skaf (PMDB) e o candidato ao Senado em sua chapa Gilberto Kassab (PSD) também passaram pelo Festival do Japão.
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