Sérgio Roxo | O Globo
Ao anunciar ontem que irá novamente à ONU e ao STF para tentar manter Lula na eleição, o PT busca ser coerente com o discurso que faz desde o ano passado. A avaliação até entre pessoas próximas a Fernando Haddad, em tese o maior interessado em ser apresentado logo como candidato a presidente, é que o eleitor precisa ter clara a ideia de que o partido lutou por Lula até o fim e só trocou o cabeça da chapa quando não havia alternativa.
Se indicasse agora o ex-prefeito, a mudança poderia ser lida como oportunista. O entendimento, referendado por Lula, é que a almejada transferência de votos tem mais chance de ser eficaz dessa forma. Até o dia da mudança, o partido usará o horário eleitoral para atacar o TSE e apresentar Haddad.
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