DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Manifestação para cobrar pagamento de adicional de 26,05% a servidores da universidade acabou em troca de empurrões e socos com PMs
Tânia Monteiro / BRASÍLIA
Professores, servidores e alunos da Universidade de Brasília (UnB), em greve desde o dia 9, enfrentaram seguranças da Presidência e policiais militares ontem, quando tentaram invadir o Centro Cultural do Banco do Brasil. O CCBB é onde funciona provisoriamente a sede do governo federal.
Na confusão, houve troca de socos e empurra-empurra. A Polícia Militar conteve os manifestantes com cassetetes, machucando levemente duas pessoas.
A paralisação foi deflagrada porque o Ministério do Planejamento anunciou que vai suspender um adicional de 26,05% que professores e servidores da UnB tiveram incorporados aos seus salários por decisão judicial. O Ministério do Planejamento cortou o adicional por considerá-lo indevido.
Os manifestantes queriam falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas ele e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não estavam no CCBB porque cumpriam agenda em São Paulo.
"Queremos que o Ministério do Planejamento reabra as negociações e cumpra a decisão judicial que nos é favorável", disse Antonio Guedes, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília, vinculado à CUT.
Representantes dos grevistas foram recebidos por assessores de Lula e da Secretaria-Geral, que asseguraram que trabalharão para abrir um canal de negociação com o Planejamento, mas não garantiram qualquer encontro com o presidente.
Determinações. Em nota, o Planejamento diz que não está impedindo o pagamento pela UnB, mas ressalva que a universidade não está cumprindo as determinações da Justiça, nem encaminhando os dados completos de pagamento a seu pessoal para ser processado pelo órgão. A nota acrescenta que, por determinação da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), assim que a Universidade de Brasília ajustar os pagamentos da URP (que motivou a ação judicial), como determina a decisão do Supremo Tribunal Federal, o ministério editará folha suplementar para homologar o pagamento.
Manifestação para cobrar pagamento de adicional de 26,05% a servidores da universidade acabou em troca de empurrões e socos com PMs
Tânia Monteiro / BRASÍLIA
Professores, servidores e alunos da Universidade de Brasília (UnB), em greve desde o dia 9, enfrentaram seguranças da Presidência e policiais militares ontem, quando tentaram invadir o Centro Cultural do Banco do Brasil. O CCBB é onde funciona provisoriamente a sede do governo federal.
Na confusão, houve troca de socos e empurra-empurra. A Polícia Militar conteve os manifestantes com cassetetes, machucando levemente duas pessoas.
A paralisação foi deflagrada porque o Ministério do Planejamento anunciou que vai suspender um adicional de 26,05% que professores e servidores da UnB tiveram incorporados aos seus salários por decisão judicial. O Ministério do Planejamento cortou o adicional por considerá-lo indevido.
Os manifestantes queriam falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas ele e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não estavam no CCBB porque cumpriam agenda em São Paulo.
"Queremos que o Ministério do Planejamento reabra as negociações e cumpra a decisão judicial que nos é favorável", disse Antonio Guedes, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília, vinculado à CUT.
Representantes dos grevistas foram recebidos por assessores de Lula e da Secretaria-Geral, que asseguraram que trabalharão para abrir um canal de negociação com o Planejamento, mas não garantiram qualquer encontro com o presidente.
Determinações. Em nota, o Planejamento diz que não está impedindo o pagamento pela UnB, mas ressalva que a universidade não está cumprindo as determinações da Justiça, nem encaminhando os dados completos de pagamento a seu pessoal para ser processado pelo órgão. A nota acrescenta que, por determinação da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), assim que a Universidade de Brasília ajustar os pagamentos da URP (que motivou a ação judicial), como determina a decisão do Supremo Tribunal Federal, o ministério editará folha suplementar para homologar o pagamento.
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