• Tucano, que já conta com retaguarda do PSB, é hoje o presidenciável mais próximo do PV, tem relacionamento com o PPS de Roberto Freire e conta com Rodrigo Garcia para promovê-lo no DEM
Pedro Venceslau | O Estado de S. Paulo
Para conseguir um palanque presidencial em 2018 mais forte do que teve em 2006, quando disputou contra Luiz Inácio Lula da Silva com apenas dois partidos além do PSDB – o PPS e o PFL –, o governador Geraldo Alckmin tentará nacionalizar as alianças partidárias que dão sustentação ao seu governo em São Paulo, elegeram João Doria na capital e estão acomodadas nas duas máquinas.
O tucano, que já conta com retaguarda do PSB, é hoje o presidenciável mais próximo do PV. José Luiz Penna, presidente nacional da sigla, será nomeado secretário de Cultura de São Paulo na reforma do secretariado, que deve ser feita em fevereiro. Antes de ser chamado por Michel Temer para ser ministro da Cultura, o presidente do PPS, Roberto Freire, assumiu uma vaga de deputado graças a Alckmin.
O governador nomeou Arnaldo Jardim na Agricultura e assim abriu caminho para Freire, que era suplente. Alckmin vai disputar o PPS com a frente formada por Aécio Neves, José Serra, Michel Temer e Gilberto Kassab, que além de ministro é presidente do PSD. Dirigentes de nanicos como PHS e o PMB e também foram acomodados no governo.
O secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia, que é deputado federal licenciado, será encarregado de promover o governador no DEM e aproximá-lo da bancada.
Partidos do Centrão, o PP e o PR também são aliados do governador em São Paulo e de Temer no Palácio do Planalto. Esse “pacote” partidário foi o responsável por garantir a João Doria o maior tempo de TV na disputa municipal.
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