Coluna do Estadão | O Estado de S. Paulo
Cobiçado pelos presidenciáveis, o PP só aceita negociar aliança na disputa presidencial se Rodrigo Maia (DEM-RJ) desistir da corrida. Todos os planos do partido incluem o demista, amigo pessoal do presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI). Maia tem hoje o apoio do comando do PP para ser candidato ao Planalto, a vice-presidente ou a presidente da Câmara no biênio 2019-2020. Não existe hipótese de o partido negociar seu apoio sem impor uma dessas condições, dizem seus dirigentes. A ideia é ganhar ou perder, desde que juntos.
Longo caminho. Qualquer negociação com o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, para fazer o empresário Benjamin Steinbruch (PP) como vice na chapa necessariamente implica em garantir apoio à reeleição de Maia na Câmara. O partido é alvo de cobiça porque terá tempo considerável de TV devido ao tamanho da bancada que elegeu no último pleito.
Tô contigo. O discreto movimento do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) para se colocar como opção de vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) irritou o presidente do DEM, ACM Neto, que não autorizou o processo.
Tudo em casa. O PSL poderá usar o dinheiro do fundo eleitoral dispensado pelo presidenciável Jair Bolsonaro na campanha de outros candidatos do partido. O TSE entende que só volta para os cofres públicos o que sobrar no caixa da sigla no final da eleição.
Me dá um dinheiro ai. Para que o candidato tenha acesso ao fundo, ele tem que fazer um requerimento por escrito ao partido. O que irá expor quem pediu e quem abriu mão do fundo.
Nada consta. Na última quarta-feira, o deputado Roberto Freire (PPS-SP) foi fotografado por um eleitor enquanto comia numa padaria. O rapaz queria verificar sua ficha no aplicativo ‘Detector de Corrupção’. Sem processo, ele passou incólume.
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