Denúncia tem de ser apurada com rigor, defende deputado
Nadja Rocha
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), disse que a denúncia que envolve o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, por ter usado avião de empreiteira que faz obras públicas, é semelhante a uma das revelações que provocaram a queda Wagner Rossi, da Agricultura.
A mulher de Bernardo e atual ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, aparece no escândalo também como usuária do jatinho da Construtora Sanches Tripoloni, quando estava em campanha na disputa por uma vaga no Senado Federal.
“O uso de jatinho de empresa que tinha negócios com o governo foi um dos motivos da demissão de Rossi. Agora, aparece o casal ministerial (Bernardo e Gleisi Hoffmann) que é pego em denúncia semelhante”, criticou o parlamentar.
A denúncia foi publicada, neste final de semana, pela Revista Época. De acordo com a reportagem, Paulo Bernardo era ministro do Planejamento no governo Lula quando usou a aeronave por diversas vezes. Ainda segundo a revista, a Sanches Tripoloni doou R$ 510 mil para a campanha de Gleisi Hoffman.
Negociata
Roberto Freire defende que a denúncia contra Gleisi e Paulo Bernardo seja apurada com rigor.“ As suspeitas de negociata são muito fortes, são evidentes. É preciso que tudo isso seja investigado ”, afirmou o presidente do PPS.
A reportagem deixou transparecer que Paulo Bernardo, quando no Ministério do Planejamento, teve “empenho especial” na liberação de verbas para algumas obras tocadas pela empreiteira no Paraná. “
A República treme
Segundo o parlamentar do PPS, a sociedade está “horrorizada” com a sucessão de escândalos envolvendo o governo Dilma Rousseff. “Antes, as denúncias apareciam no final de semana, agora, surgem todos os dias. A população está assustada com a quantidade de malfeitos e bandalheiras, que paralisam o governo e fazem tremer a República”, criticou Roberto Freire.
FONTE: PORTAL DO PPS
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