O PPS (Partido Popular Socialista) exibiu nesta quinta-feira (05) em rede de rádio e TV o programa eleitoral partidário (veja abaixo). Com a participação das principais lideranças nacionais, a legenda reafirmou a condição de independência em relação ao governo, mas de apoio ao processo de transição até 2018 e de reformas estruturais para o País superar o mais longo período de recessão de sua história depois de 13 anos de governos lulopetistas.
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), abriu o programa fazendo uma avaliação da atual conjuntura política e econômica. Ele disse que a economia mostra sinais de retomada com o início da recuperação dos empregos perdidos na era petista e defende que o País necessita de reformas para consolidar esse novo momento.
Freire também conclama as forças democráticas, que se aglutinaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e são responsáveis pelo governo de transição, a se unirem para oferecer um programa para o Brasil nas eleições de 2018. O parlamentar diz ainda que vê com preocupação o surgimento de “órfãos da ditadura”, em alusão ao debate de setores retrógrados da sociedade que defendem a intervenção militar.
Bancada
Os parlamentares da bandada do partido na Câmara dos Deputados abordam no programa as ações do PPS contra a corrupção no Congresso Nacional, a luta pela ampliação da participação da mulher na política, a necessidade da reforma da Previdência, o combate aos supersalários dos membros dos três poderes da República e defendem melhorias das condições de vida da população com serviços públicos de qualidade na segurança, educação e saúde.
O prefeito de Vitória (ES), Luciano Rezende, explica o “jeito do PPS trabalhar” nas cidades brasileiras administradas pelo partido, e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) encerra o programa falando das escolhas que o País precisa fazer para “desamarrar” o Estado brasileiro “com eficiência e compromisso“.
Para o senador, o Brasil precisa das reformas da Previdência, trabalhista, tributária e política, “para baratear o custo das campanhas eleitorais. Sem isso, vamos ficar para trás”, afirmou.
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