O presidente do PT, Rui Falcão, tentou minimizar o impacto de uma eventual condenação de réus do partido no julgamento do mensalão, em andamento no Supremo Tribunal Federal.
“A população nesse momento está mais voltada para ‘Avenida Brasil’ e Olimpíada do que para esse processo escandaloso que tentaram nos imputar.”
Para petista, novela chama mais atenção
"Avenida Brasil" e Olimpíada monopolizam interesse da população neste momento, afirma o presidente do PT
Rui Falcão procura minimizar eventual impacto eleitoral do julgamento do mensalão no Supremo
Marília Rocha
CAMPINAS - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, procurou minimizar o eventual impacto eleitoral do julgamento do mensalão ao afirmar ontem que a população está mais interessada na Olimpíada de Londres e na novela "Avenida Brasil", da TV Globo.
"A população neste momento está mais voltada para "Avenida Brasil" e Olimpíada do que para esse processo escandaloso que tentaram nos imputar", afirmou Falcão, que esteve em Campinas (a 93 km de São Paulo) em evento de apoio ao candidato do partido à prefeitura da cidade, Marcio Pochmann.
O petista disse ainda não ver até agora "qualquer vinculação do julgamento com a campanha eleitoral".
Campanha
Falcão afirmou que acompanha o julgamento pela TV e que espera que os petistas "injustamente denunciados" sejam absolvidos pelo Supremo Tribunal Federal por "ausência total de provas".
Aos militantes e candidatos a vereador que acompanharam caminhada em Campinas Falcão disse que a vitória de Pochmann, novato em eleições que aparece com 1% em pesquisa de intenção de voto, é uma prioridade do partido e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O dirigente do PT pediu que não haja preocupação com pesquisas agora porque, segundo ele, a maior parte dos votantes "ainda não se ligou na eleição".
Pesquisa Ibope divulgada no dia 20 mostrou Jonas Donizette (PSB) com 43% das intenções de voto, seguido pelo atual prefeito, Pedro Serafim (PDT), com 17%.
Pochmann, Rogério Menezes (PV) e Campos Filho (PRTB) tiveram 1% cada um.
Na resposta espontânea (sem indicação de nomes pelo pesquisador), 63% dos entrevistados disseram que não sabiam em quem vão votar ou não quiseram responder.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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