Líderes nacionais pretendem levar mineiro à presidência do PSDB
Vitória interna é estratégica para garantir candidatura à Presidência
SÃO PAULO. Na construção da candidatura do presidenciável Aécio Neves, o comando do PSDB emplacará o senador mineiro como novo presidente do partido ao mesmo tempo em que buscará reduzir o espaço do ex-governador José Serra na nova direção partidária e aumentar a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Em maio, o PSDB elege a nova Executiva. O espaço na Executiva é visto como fundamental para o grupo serrista, que voltou a defender prévias para escolher o candidato à Presidência.
Os tucanos defensores do projeto Aécio avaliam que o comando do maior partido de oposição é um passo imprescindível no caminho ao Planalto, o que demonstraria um forte comprometimento com 2014.
Neste mês, Aécio se encontrará com Alckmin, FHC e Serra para discutir a nova Executiva, que também coloca em jogo outros três importantes cargos.
A secretaria geral, principal cargo no PSDB depois da presidência, ficaria com um parlamentar ligado a Alckmin. Já um aliado de Serra, o senador Aloysio Nunes, seria indicado para a vice-presidência da legenda. Nos dois casos, porém, há certa resistência do grupo aecista, que teme alimentar a ala oposicionista à candidatura.
Na briga também entra a presidência do Instituto Teotônio Vilela, pleiteada por Serra desde 2011. "Acho que Serra deveria ir para o ITV", diz o deputado estadual Antonio Ramalho. "Ele criaria uma presidência paralela no ITV e enfraqueceria a oficial", rebate outro tucano.
Fonte: O Tempo (MG)
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