Folha de S. Paulo
Se as instituições se curvarem aos
Bolsonaros, o Brasil pode reivindicar a 51ª estrela da bandeira americana
Os últimos acontecimentos deixam claro. Os
Bolsonaros, pai e filhos, puseram as cartas na mesa e passaram a jogar aberto.
Nem o slogan publicitário fascista "Deus, pátria e família", de que
tanto se valeram, escapou. Já deve estar sendo aposentado tanto pelos
pascácios, pessoas simplórias e bem intencionadas que acreditavam nele, quanto
pelos espertos, que o usavam para tapear os ditos pascácios. Vejamos por quê.
Bolsonaros x Deus. Embora O invoquem o tempo todo, as verdadeiras relações entre Deus e os Bolsonaros são zero. Deus não admitiria entre os Seus um sujeito com a vulgaridade e falta de escrúpulos de Bolsonaro pai, defensor da tortura, dado a "pintar um clima" com vulneráveis e nitidamente hipócrita em suas atitudes diante da religião. Flávio Bolsonaro, por sua vez, comprador de mansões de R$ 6 milhões com dinheiro vivo oriundo de "rachadinhas", não passará pelo buraco da agulha.
Bolsonaros x pátria. Está mais do que claro
agora que o mote "Brasil acima de tudo" era para palerma ver. A
campanha de Eduardo Bolsonaro junto ao governo Trump para quebrar a economia
brasileira em troca da liberdade de seu pai representa um golpe de estado por
uma potência estrangeira. É um crime de traição nunca visto no país. Se as
instituições se vergarem aos EUA e inocentarem Bolsonaro, o Brasil pode pedir
sua incorporação como a 51ª estrela da bandeira americana.
Bolsonaros x família. Além do fato, hoje
indiscutível, de que botam os interesses de sua família sobre os interesses do
Brasil, os Bolsonaros têm posição marcada no embate entre a proteção às
crianças brasileiras e o abuso e o estupro tecnológico dessas mesmas crianças,
promovidos pelas Big Techs e pelos tarados que as frequentam. Os Bolsonaros são
contra as crianças e a favor das Big Techs e dos tarados. Posição difícil de
entender, sabendo-se que Flavio, Eduardo e Carlos Bolsonaro têm cinco filhos
menores, dos quais quatro meninas.
Haverá leis suficientes no Brasil para um dia
classificar esses homens?
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