Bezerra deve prestar esclarecimentos em comissão do Congresso amanhã
Chico de Gois, Evandro Éboli
BRASÍLIA. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, tentou ontem encerrar a polêmica sobre sua atuação à frente da pasta. Ele é acusado de privilegiar seu estado, Pernambuco, com mais verbas para prevenção de catástrofes, em relação a outras unidades da federação. Após conversa com a presidente Dilma Rousseff, disse que continua com apoio dela.
O Ministério da Integração distribuiu ontem três notas contestando as denúncias. Mais cedo, Bezerra entrou em contato com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a quem pediu para prestar esclarecimentos na comissão representativa do Congresso, que pode se reunir durante o recesso. Ele deve depor amanhã.
Em entrevista no Palácio do Planalto, após se reunir com Dilma, Bezerra parecia à vontade. Agiu como mestre de cerimônias, chamando os colegas para falar, embora seja a Casa Civil a responsável pelas ações integradas. Sobre as acusações de benefício político, disse que as explicações já foram dadas:
- Houve uma boa e longa conversa com a presidente. Ela já recebeu todas as informações. O Ministério do Planejamento já se manifestou sobre os recursos, e a Controladoria Geral da União também já se manifestou sobre a direção na Codevasf. Todos os pontos levantados já foram devidamente respondidos.
E disse ter o apoio de Dilma:
- Se não contasse com a confiança e o apoio da presidente, não estaria nesta solenidade - disse, ao lado de outros ministros, como Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
FONTE: O GLOBO
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