A CPI criada ontem para apurar a relação de políticos com o empresário Carlos Cachoeira terá entre seus integrantes o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), afastado do cargo por corrupção e hoje senador, e ao menos outros 16 congressistas com pendências na Justiça. A comissão terá 32 membros, que poderão ser indicados até terça, data prevista para a instalação da CPI.
CPI do caso Cachoeira nasce com Collor, Jucá e ficha-suja
Comissão terá pelo menos 17 integrantes com pendências judiciais
Escuta da PF sugere contato com ministro da saúde
BRASÍLIA - A CPI criada para investigar os negócios do empresário Carlos Cachoeira terá entre seus integrantes o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que foi afastado do cargo por corrupção e hoje é senador, e pelo menos outros 16 parlamentares com pendências na Justiça, como os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
A comissão poderá criar embaraços para o governo e a oposição. Uma conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal e cujo conteúdo foi obtido pela Folha mostra que o grupo de Cachoeira recebeu do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, incentivo para um projeto que discutia com o governo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que a CPI não deveria ser usada para fazer "perseguição política" e procurou se distanciar da construtora Delta, que presta serviços ao governo federal, a São Paulo e vários outros Estados e é apontada pela polícia como fonte de recursos repassados pelo grupo de Cachoeira a políticos.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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