“Um dos pecados originais do PT, daqueles que marcam, que é difícil absolver e que ainda não podemos esquecer, se é que queremos compreender muitos problemas de agora, é que ele votou da tribuna contra o texto constitucional, na palavra do seu máximo dirigente, e não homologou a Constituição de 1998. E nenhum dos seus políticos ou dos seus intelectuais jamais veio a público explicar ou justificar essa decisão, como se devêssemos esquecê-la, como se fosse um gesto políticos trivial, como se tal atitude nunca pudesse ser cobrada. Ou, pior, como se intrincados jogos internos das correntes e do aparelho partidário fossem mais importantes, naquele momento decisivo, do que a afirmação e o consenso em torno do texto básico da cidadania.”
Cf. Luiz Sérgio Henriques, Uma esquerda constitucional”, in O que é ser esquerda hoje?, org. Francisco Inácio Almeida, edits. Contraponto e Fundação A. Pereira, Rio de Janeiro-Brasília, 2013, p. 82
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