Ricardo Mendonça | Valor Econômico
SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que, embora seja favorável à renovação na política, sempre apoiou a escolha do governador Geraldo Alckmin como candidato do PSDB à Presidência da República. Sem concorrentes internos, o mandatário de São Paulo será o representante da sigla na disputa.
"Se houvesse prévias, eu acho normal, haveria prévias. Eu já disse mais de uma vez que sempre é bom ter renovação. O que não quer dizer que eu não tenha desde o início apoiado que fosse o candidato do PSDB o governador Geraldo Alckmin", disse FHC.
"Agora ele vai começar a preparar o que ele vai dizer ao Brasil. O que conta mesmo é a proposta que as pessoas têm para o país, para o povo brasileiro. O governador Alckmin sabe muito bem disso e vai falar com o povo", completou o tucano.
Anfitrião de um evento que reuniu militares e embaixadores na fundação que leva seu nome, FHC só fez esse breve comentário no intervalo do evento.
O seminário "50 anos do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares" contou com as presenças do general do Exército Sérgio Etchegoyen, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, do ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), do general do Exército Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa, e do embaixador Marcos Galvão, ministro interino das Relações Exteriores, entre outras autoridades.
Na mesa de abertura do evento, os ministros Raul Jungmann e Sérgio Etchegoyen trataram exclusivamente dos 50 anos do tratado e dos 20 anos de adesão do Brasil ao acordo internacional.
Na saída, Jungmann não quis falar com a imprensa. Etchegoyen falou rapidamente, mas só aceitou responder perguntas sobre o tema do seminário.
O evento na Fundação FHC foi organizado em parceria com o Ministério da Defesa, o Ministério das Relações Exteriores e o Instituto Brasileiro de Estudos em Defesa Pandiá Calógeras (Ibed), órgão ligado à Defesa.
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