É desejável trazer o Pan de 2031 para o Brasil
O Globo
Independentemente da sede — Rio/Niterói ou
São Paulo —, país teria a ganhar com competição esportiva
Depois de sediar por duas vezes os Jogos
Pan-Americanos — em São Paulo, em
1963, e no Rio, em 2007—, o Brasil tem todas as condições de repetir o feito em
2031. Experiência não falta para organizar grandes eventos esportivos, depois
de duas Copas do Mundo, em 1950 e 2014, e uma Olimpíada, em 2016 no Rio. O país
conta com estádios, pistas de atletismo, ginásios e outros equipamentos à
altura das múltiplas competições que caracterizam esses jogos.
O Rio deseja voltar a recepcionar os atletas
das Américas quase duas décadas depois, agora associado a Niterói. A iniciativa
ajudaria a firmar a cidade como referência para grandes eventos esportivos, que
costumam atrair turistas do exterior e do próprio país. A prefeitura de São
Paulo informou por nota que apresentou ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
sua carta de intenções na Olimpíada de Paris.
As candidaturas de Rio/Niterói e São Paulo precisam acelerar a preparação das propostas para que sejam entregues até 31 de janeiro. Caberá ao COB escolher quem representará o país na disputa pelo Pan de 2031. É necessário apresentar um dossiê até 30 de abril com o detalhamento de onde ocorrerão as competições e o projeto de uma vila olímpica capaz de receber 6,5 mil visitantes, entre atletas, técnicos e árbitros. A proposta vencedora será decidida em assembleia marcada para 6 e 7 de agosto em Assunção, no Paraguai. Se Rio/Niterói ou São Paulo conseguirem sediar o Pan, o Brasil receberá os Jogos pela terceira vez, equiparando-se a México (Cidade do México duas vezes e Guadalajara) e Canadá (Winnipeg duas vezes e Toronto).