• Senador voltou a criticar o que considerou uma campanha de “mentiras e infâmias”
Júnia Gama e Maria Lima – O Globo
BRASÍLIA - Em seu primeiro discurso na tribuna do Senado após as eleições, que durou cerca de meia hora, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) condicionou o diálogo com o governo à apuração do escândalo de corrupção na Petrobras, que ele chamou de "o maior do país":
– Os que foram intolerantes por 12 anos agora falam de diálogo. Mas qualquer diálogo será condicionado especialmente ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção do país, conhecido como Petrolão – disse Aécio, que foi aplaudido pelos senadores que estavam no plenário.
O senador voltou a criticar o que considerou uma campanha de “mentiras e infâmias” por parte de seus adversários e destacou que, logo após as eleições, a presidente Dilma Rousseff começou a tomar as medidas que dizia que Aécio tomaria se fosse eleito.
– Na campanha, eles diziam que elevar os juros era tirar comida do prato dos pobres, pois bem, foi o que ela fez logo que se elegeu. O governo escondeu o rombo das contas públicas o quanto pode.
Escondeu reiteradamente que havia necessidade de ajustes e agora antecipa que eles serão duríssimos no ano que vem, em um país que já não cresce. A candidata oficial também negou reajuste de tarifas públicas, ela já está fazendo aquilo que disse que não faria. Na próxima semana já teremos aumento da gasolina e também de energia – disse Aécio.
– Quem falou a verdade foi taxado de pessimista, de ser contra o Brasil. Mas a história rapidamente mostrou o contrário – pontuou Aécio.
O senador também criticou o documento publicado pela Executiva do PT esta semana que, segundo o senador, propõe um "projeto de poder hegemônico", contrariando preceitos democráticos.
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