• Dilma pousava de ‘esquerdista’na campanha eleitoral
• Agora os indicados são nomes do mercado para economia
Nadja Rocha - Portal do PPS
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), disse nesta sexta-feira que não se pode fazer avaliação da nova equipe econômica, sem falar da mudança de postura de Dilma Rousseff. A presidente durante a campanha posava de “esquerdista” e acusava os adversários de que se fossem eleitos adotariam medidas impopulares, como ajuste fiscal e aumento de juros.
“Agora, depois de reeleita, revela-se uma conservadora ao nomear para o comando da economia gestores do mercado financeiro. Tudo na contramão do que pregou durante a campanha. Infelizmente, não se pode confiar na presidente”, criticou.
Para Roberto Freire, é “lamentável” que os brasileiros estejam assistindo a mais um “estelionato eleitoral” no país.
Sobre a expectativa em torno da mudança de rumos na economia com Joaquim Levy, na Fazenda, e Nelson Barbosa, no Planejamento, Roberto Freire acredita que tudo será feito de acordo com a tradição do PT. “Não tem programa, não tem projeto, salvo permanecer no poder. E mais: sempre adota o que os outros sabem fazer, já que lhe falta a competência devida”, afirmou.
Segundo o deputado, os oito anos da gestão Lula foram exemplo disso. “Lula deu continuidade à política econômica de Fernando Henrique Cardoso. Dilma tentou fazer algumas mudanças, que resultaram em desastre completo. Agora, no segundo governo, ela retoma o caminho herdado da política e dos gestores da tradição de FHC”, argumentou Freire.
Nenhum comentário:
Postar um comentário