O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira tentou, por meio de seus advogados, em quatro oportunidades, fechar uma delação premiada com autoridades americanas no processo conhecido como “escândalo da Fifa”. A ‘Coluna’ apurou que o acordo não foi celebrado porque o Ministério Público americano exigiu que Teixeira ficasse preso em regime fechado durante um período. Nos EUA, a decisão sobre a pena cabe ao juiz. O MP faz uma negociação informal. Além do FBI, o ex-dirigente é alvo na França, Andorra, Brasil, Suíça e Espanha.
» Com a palavra. O advogado de Ricardo Teixeira no Brasil Michel Assef Filho nega que ele tenha negociado delação premiada nos Estados Unidos e qualquer ilegalidade. A Coluna não localizou a defesa do ex-dirigente nos EUA.
» O caso. Em solo americano, a investigação contra Teixeira envolve contrato que ele assinou com a Nike, além de propinas que teria recebido em troca de direitos de transmissão para torneios nacionais.
» Telefone... O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) fez duas tentativas antes de conseguir falar ontem com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, depois de se surpreender com ataques do demista a ele.
» ...sem fio. A confusão se instalou após Maia provocar: “Peça ao Meirelles me trazer os 308 votos e eu voto o texto dele”, em resposta a jornalistas anteontem sobre a resistência da equipe econômica em negociar a reforma da Previdência.
» Avançar. O programa nacional do PMDB deu início ao que a cúpula do partido chama de “Plano Temer”. Ao apresentar os resultados do governo e atacar as acusações da PGR, o partido testa o nome do presidente para a reeleição.
» Alô, PF. O presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues, continuou se comunicando por mensagem de celular com correligionários e aliados nos seis dias em que ficou foragido da PF. Alvo da Operação Caixa D’Água, se entregou ontem em Brasília.
» Pedidos de Natal. O ministro Aloysio Nunes tem se queixado dos frequentes pedidos de políticos e de juízes de tribunais superiores para promover apadrinhados no Itamaraty.
» Sem chance. A quem o procura com esse pleito, avisa que “não admite diplomata que fura a fila de avaliação interna com pistolão político”. E diz que o critério para promoção é qualificação, não pressão externa.
» Só aqui. O ministro compara: “Alguém já ouviu senador influenciando promoção de coronel a general?”
» Carne fraca. Presidente da CPMI da JBS, o senador Ataídes Oliveira (PSDBTO) pretende aprovar nesta quarta-feira no colegiado as datas para ouvir políticos envolvidos com o grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
» Os eleitos. Entre os que devem ser convocados para explicar a relação da JBS com o BNDES, estão os ex-presidentes Lula e Dilma e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Antonio Palocci, ambos presos.
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