DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Não tem dimensão de crise, mas a campanha de José Serra passa por ajuste interno em busca de método e organização. O grau de visibilidade do candidato, aquém do que estimou, acendeu a luz amarela e impôs à equipe uma avaliação crítica. O diagnóstico indica que Serra trabalha, desde o início, com base no tripé Segurança, Saúde e Educação, mas o discurso fragmentado não estabelece relação de causa e efeito entre esses temas.
Serra propôs a criação do Ministério da Segurança, bem recebido por especialistas, mas desdenhado pelos adversários, que nele viram um lance de oportunismo eleitoral. Não era, mas a falta de continuidade respaldou a acusação.
Com intervalos em que abordou temas econômicos pouco acessíveis ao eleitor médio, voltou a chamar a atenção ao criticar o governo boliviano, por sua leniência em relação ao tráfico de cocaína para o Brasil. Soou como fragmento de um discurso errático.
Na sequência criticou as políticas externa, de Saúde e Educação, novamente passando a impressão de atirar a esmo.
Juntando-se as peças, no entanto, constata-se que o candidato investe num universo de problemas que pesquisa recente do Ibope indica como prioritários aos brasileiros: Saúde, Segurança, Educação e drogas - as três últimas crescendo na percepção do eleitor na razão direta dos índices de criminalidade.
Dados da ONU informam que o crime organizado mata cerca de 50 mil brasileiros por ano, o equivalente, segundo a equipe de Serra, a cem vezes o de mortos, de ambos os lados, nos 21 anos da ditadura militar no País.
O desafio é mostrar que a negligência na política de segurança produz efeitos nefastos na Educação, na Saúde e na economia. O crime organizado sustenta-se no tráfico de drogas, incapacitando parcela crescente de jovens, criminalizando escolas da periferia, anulando esforços por um ensino fundamental eficiente e aumentando custos com a Saúde e com o sistema penitenciário.
A ideia é mostrar que o combate a essa perversa cadeia sinérgica encontra obstáculos no governo Lula, pelos vínculos ideológicos com movimentos originalmente políticos, mas hoje associados ao tráfico de drogas - caso das Farcs -, com ramificações em organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho.
A rede é uma só e a campanha estuda como associá-la ao compromisso do candidato com Saúde e Educação.
Não tem dimensão de crise, mas a campanha de José Serra passa por ajuste interno em busca de método e organização. O grau de visibilidade do candidato, aquém do que estimou, acendeu a luz amarela e impôs à equipe uma avaliação crítica. O diagnóstico indica que Serra trabalha, desde o início, com base no tripé Segurança, Saúde e Educação, mas o discurso fragmentado não estabelece relação de causa e efeito entre esses temas.
Serra propôs a criação do Ministério da Segurança, bem recebido por especialistas, mas desdenhado pelos adversários, que nele viram um lance de oportunismo eleitoral. Não era, mas a falta de continuidade respaldou a acusação.
Com intervalos em que abordou temas econômicos pouco acessíveis ao eleitor médio, voltou a chamar a atenção ao criticar o governo boliviano, por sua leniência em relação ao tráfico de cocaína para o Brasil. Soou como fragmento de um discurso errático.
Na sequência criticou as políticas externa, de Saúde e Educação, novamente passando a impressão de atirar a esmo.
Juntando-se as peças, no entanto, constata-se que o candidato investe num universo de problemas que pesquisa recente do Ibope indica como prioritários aos brasileiros: Saúde, Segurança, Educação e drogas - as três últimas crescendo na percepção do eleitor na razão direta dos índices de criminalidade.
Dados da ONU informam que o crime organizado mata cerca de 50 mil brasileiros por ano, o equivalente, segundo a equipe de Serra, a cem vezes o de mortos, de ambos os lados, nos 21 anos da ditadura militar no País.
O desafio é mostrar que a negligência na política de segurança produz efeitos nefastos na Educação, na Saúde e na economia. O crime organizado sustenta-se no tráfico de drogas, incapacitando parcela crescente de jovens, criminalizando escolas da periferia, anulando esforços por um ensino fundamental eficiente e aumentando custos com a Saúde e com o sistema penitenciário.
A ideia é mostrar que o combate a essa perversa cadeia sinérgica encontra obstáculos no governo Lula, pelos vínculos ideológicos com movimentos originalmente políticos, mas hoje associados ao tráfico de drogas - caso das Farcs -, com ramificações em organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho.
A rede é uma só e a campanha estuda como associá-la ao compromisso do candidato com Saúde e Educação.
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