DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Dissidentes peemedebistas contrários à aliança com o PT em torno da candidatura de Dilma insistem que vão trabalhar contra o acordo
BRASÍLIA – A ala do PMDB contrária à aliança do partido com o PT – para as eleições presidenciais de 2010 – vai trabalhar nos bastidores para que o acordo, formalizado anteontem à noite, não saia do papel. Ao classificar a aliança com o PT como precipitada, os dissidentes prometem cobrar da cúpula da legenda a liberação dos seus filiados para que escolham quem irão apoiar na corrida à Presidência.
“Esse acordo é de um amadorismo incompreensível. Foi uma coisa precipitada que não respeitou a natureza do PMDB. A direção do PMDB não levou em conta o que foi adotado nas duas últimas eleições de Fernando Henrique e de Lula. Acho que o melhor seria liberar o partido, até pela tendência que a legenda sempre adotou”, disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que se encontra na Suíça.
Os dissidentes defendem que o PMDB apoie o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ao Palácio do Planalto. Serra disputa com o governador Aécio Neves (PSDB-MG) a indicação dos tucanos. Nos bastidores, os peemedebistas cobram a definição do PSDB para que possam pressionar a cúpula da legenda a mudar de ideia em relação ao apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Já o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, aliado de Serra, disse ontem que vai tentar, a partir dos diretórios estaduais, derrubar o pré-acordo na convenção nacional do partido, no ano que vem. “Essa proposta não passa na convenção do PMDB. A cúpula do partido no Congresso saiu às pressas e tomou uma decisão sem discutir com ninguém. Este acordo não tem respaldo da base do PMDB”, disse Quércia.
PRESSÃO
Assim como os dissidentes do PMDB, o DEM também pressiona o PSDB para que o partido acelere a escolha do candidato à Presidência. Acreditam que o lançamento Serra catalisará as alianças regionais. “No DEM, ninguém tem dúvida de que o candidato é Serra. O que queremos é que ele saia da toca”, revela o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), tornando pública a avaliação que a direção da sigla só faz nos bastidores.
Integrantes do DEM não se conformam com o fato de Serra ter aberto as costuras eleitorais com um acerto bem sucedido na Bahia, considerado “impossível”, e depois ter “se entocado”, ausentando-se das negociações em outros Estados. Foi a ação do pré-candidato Serra que consumou a aliança entre o PSDB baiano do deputado Jutahy Júnior (aliado do PT) e o grupo de seu inimigo – o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (BA), morto em 2007.
Pressionado para assumir a pré-candidatura, o governador de São Paulo usou ontem o microblog Twitter para dizer que se sente “cansado” de falar sobre a possibilidade de disputar a Presidência no ano que vem. “Estou cansado de não responder à pergunta sobre a Presidência ... É cedo. Talvez responda primeiro no Twitter. Quem sabe...”, escreveu ele, durante a madrugada, logo depois de voltar de Brasília.
Dissidentes peemedebistas contrários à aliança com o PT em torno da candidatura de Dilma insistem que vão trabalhar contra o acordo
BRASÍLIA – A ala do PMDB contrária à aliança do partido com o PT – para as eleições presidenciais de 2010 – vai trabalhar nos bastidores para que o acordo, formalizado anteontem à noite, não saia do papel. Ao classificar a aliança com o PT como precipitada, os dissidentes prometem cobrar da cúpula da legenda a liberação dos seus filiados para que escolham quem irão apoiar na corrida à Presidência.
“Esse acordo é de um amadorismo incompreensível. Foi uma coisa precipitada que não respeitou a natureza do PMDB. A direção do PMDB não levou em conta o que foi adotado nas duas últimas eleições de Fernando Henrique e de Lula. Acho que o melhor seria liberar o partido, até pela tendência que a legenda sempre adotou”, disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que se encontra na Suíça.
Os dissidentes defendem que o PMDB apoie o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ao Palácio do Planalto. Serra disputa com o governador Aécio Neves (PSDB-MG) a indicação dos tucanos. Nos bastidores, os peemedebistas cobram a definição do PSDB para que possam pressionar a cúpula da legenda a mudar de ideia em relação ao apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Já o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, aliado de Serra, disse ontem que vai tentar, a partir dos diretórios estaduais, derrubar o pré-acordo na convenção nacional do partido, no ano que vem. “Essa proposta não passa na convenção do PMDB. A cúpula do partido no Congresso saiu às pressas e tomou uma decisão sem discutir com ninguém. Este acordo não tem respaldo da base do PMDB”, disse Quércia.
PRESSÃO
Assim como os dissidentes do PMDB, o DEM também pressiona o PSDB para que o partido acelere a escolha do candidato à Presidência. Acreditam que o lançamento Serra catalisará as alianças regionais. “No DEM, ninguém tem dúvida de que o candidato é Serra. O que queremos é que ele saia da toca”, revela o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), tornando pública a avaliação que a direção da sigla só faz nos bastidores.
Integrantes do DEM não se conformam com o fato de Serra ter aberto as costuras eleitorais com um acerto bem sucedido na Bahia, considerado “impossível”, e depois ter “se entocado”, ausentando-se das negociações em outros Estados. Foi a ação do pré-candidato Serra que consumou a aliança entre o PSDB baiano do deputado Jutahy Júnior (aliado do PT) e o grupo de seu inimigo – o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (BA), morto em 2007.
Pressionado para assumir a pré-candidatura, o governador de São Paulo usou ontem o microblog Twitter para dizer que se sente “cansado” de falar sobre a possibilidade de disputar a Presidência no ano que vem. “Estou cansado de não responder à pergunta sobre a Presidência ... É cedo. Talvez responda primeiro no Twitter. Quem sabe...”, escreveu ele, durante a madrugada, logo depois de voltar de Brasília.
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