DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Faltam pouco mais de 60 dias para terminar o atual período anômalo no qual os políticos fingem não ser o que são. Até 30 de junho os partidos farão suas convenções, escolherão candidatos e a campanha oficial começará.
Com a eventual e quase certa saída de cena de Ciro Gomes nesta semana, há poucos eventos com potencial para alterar radicalmente o quadro eleitoral nos próximos dois meses.
Já virou também uma tradição o fato de a cada quatro anos a final da Copa do Mundo de futebol coincidir com o início real da campanha presidencial (e para governos estaduais) no Brasil. Neste ano, o evento esportivo será na África do Sul e termina em 11 de julho.
Até 30 de junho, algumas legendas ainda terão direito a programas partidários na TV. É um festival de propaganda eleitoral disfarçada. Um comercial anula o outro.
A não ser que um fato muito inesperado ocorra, não é um absurdo imaginar os candidatos em julho mais ou menos no mesmo lugar em que estão hoje nas pesquisas. Será então o momento de o PT acionar a sua bomba atômica a favor de Dilma Rousseff: a participação intensa de Lula na campanha.
Lula terá de ser para Dilma o que o Plano Real foi para Fernando Henrique Cardoso em 1994.
Naquele ano, durante a Copa, Romário deixou-se fotografar com uma nota de R$ 1. Lula era candidato. Liderou a disputa em boa parte do primeiro semestre. Depois, só deu FHC.
Mas há diferenças entre 1994 e 2010. Uma delas é o PT ter sido contra o Plano Real. Hoje, o PSDB e José Serra se esmeram para não estigmatizar Lula e o Bolsa Família, os maiores cabos eleitorais dilmistas.
Não se sabe se Lula teria sido eleito em 1994 se tivesse ficado a favor do Plano Real. Agora, na dúvida, os tucanos paparicam Lula e o Bolsa Família. Vai dar certo? Por enquanto, sim. A resposta definitiva virá depois da Copa do Mundo.
BRASÍLIA - Faltam pouco mais de 60 dias para terminar o atual período anômalo no qual os políticos fingem não ser o que são. Até 30 de junho os partidos farão suas convenções, escolherão candidatos e a campanha oficial começará.
Com a eventual e quase certa saída de cena de Ciro Gomes nesta semana, há poucos eventos com potencial para alterar radicalmente o quadro eleitoral nos próximos dois meses.
Já virou também uma tradição o fato de a cada quatro anos a final da Copa do Mundo de futebol coincidir com o início real da campanha presidencial (e para governos estaduais) no Brasil. Neste ano, o evento esportivo será na África do Sul e termina em 11 de julho.
Até 30 de junho, algumas legendas ainda terão direito a programas partidários na TV. É um festival de propaganda eleitoral disfarçada. Um comercial anula o outro.
A não ser que um fato muito inesperado ocorra, não é um absurdo imaginar os candidatos em julho mais ou menos no mesmo lugar em que estão hoje nas pesquisas. Será então o momento de o PT acionar a sua bomba atômica a favor de Dilma Rousseff: a participação intensa de Lula na campanha.
Lula terá de ser para Dilma o que o Plano Real foi para Fernando Henrique Cardoso em 1994.
Naquele ano, durante a Copa, Romário deixou-se fotografar com uma nota de R$ 1. Lula era candidato. Liderou a disputa em boa parte do primeiro semestre. Depois, só deu FHC.
Mas há diferenças entre 1994 e 2010. Uma delas é o PT ter sido contra o Plano Real. Hoje, o PSDB e José Serra se esmeram para não estigmatizar Lula e o Bolsa Família, os maiores cabos eleitorais dilmistas.
Não se sabe se Lula teria sido eleito em 1994 se tivesse ficado a favor do Plano Real. Agora, na dúvida, os tucanos paparicam Lula e o Bolsa Família. Vai dar certo? Por enquanto, sim. A resposta definitiva virá depois da Copa do Mundo.
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