DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Rubens Santos, especial para o Estado / Goiânia
Rubens Santos, especial para o Estado / Goiânia
Em discurso a empresários reunidos na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, voltou a afirmar ontem que, se eleito, será "o presidente da produção do Brasil".
"Eu nasci em um bairro operário de São Paulo, me acostumei a conviver com operários, me acostumei a ver riqueza produzida", disse o presidenciável, referindo-se aos tempos em que morou no bairro paulistano da Mooca, onde nasceu, em 1942.
O tucano prometeu investir em infraestrutura como fator de geração de produção e riquezas. "Estou do lado dos que trabalham, com riscos, e produzem", disse o ex-governador de São Paulo. "O atual governo não é de produção."
Contra subsídios. Em uma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra disse que há empresários que socializam os prejuízos e privatizam os ganhos, numa referência aos contratos da usina de Belo Monte e do trem-bala entre Rio e São Paulo. "Aí é tudo sem risco."
Segundo ele, o governo federal terá de pagar pelo trem-bala, em subsídios, o equivalente a R$ 3 bilhões por ano. "Para quem entra no projeto, o risco é nulo; se der errado, a receita virá do governo", afirmou. "Se alguém vai pagar, é o governo. Se der certo, eles (os empresários) ganham."
Durante o discurso, o candidato falou sobre expansão do comércio exterior, tirar a reforma tributária do papel, dar eficácia às parcerias público-privadas (PPPs) e sobre a criação do Ministério da Segurança.
Após o evento, o presidenciável andou pelas ruas do centro de Goiânia, onde prometeu investir também na construção de metrôs. Hoje ele viaja para o Rio.
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