Claudia Antunes
RIO - O governo do Rio negou ontem o uso de milícia e contestou dados do inquérito do Ministério Público Federal, que apura uso de violência na desapropriação de terrenos do Distrito Industrial de São João da Barra (norte do Estado), onde estão em construção o porto e o estaleiro do Açu, do empresário Eike Batista.
O secretário de Desenvolvimento, Julio Bueno, reconheceu, no entanto, problemas causados por falta de registro formal dos lotes da região.
Ele disse haver 96 famílias residentes -e não as "cerca de 800" citadas na investigação.
Dessas, afirmou, apenas 16 foram removidas na primeira fase das desapropriações. A segunda fase começará em janeiro. O procurador federal Eduardo Oliveira, disse que "se é como ele (secretário) diz, isso será comprovado ao final".
Oliveira disse, ainda, ter imagens da ação violenta da polícia e da presença de seguranças privados, que divulgará em janeiro.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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