O Estado de S. Paulo
Os ministros responsáveis pela ‘articulação política’ do governo Lula são do STF
O tribunal vem atropelando o Congresso para impor a agenda da esquerda lulista – descriminalização do aborto e do porte de maconha, volta do imposto sindical, rejeição do marco temporal, afrouxamento da lei das estatais –, assim como atropela a Justiça Federal para julgar réus sem foro privilegiado no caso do 8/1 e para blindar o juiz Eduardo Appio, o “LUL22”, mesmo após sua tentativa de intimidar um desembargador do TRF-4 com telefonema para o filho dele, fingindo ser outra pessoa.
É o método supremo de afetar repúdio ao
golpismo bolsonarista, enquanto se golpeia por dentro o regime democrático, que
pressupõe a separação e a independência entre os Poderes. Curiosamente,
ministros do STF que vêm votando conforme os interesses da esquerda lulista,
sobretudo na vingança contra a Lava Jato e na anulação de acordos de leniência
e provas de suborno, também vêm disputando indicações de seus aliados, pelo
governo, para TSE, STJ, PGR e outros cargos. Tudo em nome da “democracia”,
claro.
Até petistas andam irritados com tantas
demandas. Lula, que já deixou de lado duas mulheres para emplacar um par de
aliados de Alexandre de
Moraes na Corte Eleitoral, vai atender Gilmar Mendes na sucessão de Augusto Aras, indicando Paulo Gonet? Dias Toffoli, codinome“ amigo do amigo do meu pai”, tampouco tem cerimônia em varrer a sujeira da ex-Odebrecht para baixo do tapete, enquanto busca reconquistar a boa vontade do “amigo” Lula, após ter impedido sua ida ao velório do irmão quando estava preso. Neste caso, para além do fim da mágoa, fica outra dúvida: se Ricardo Lewandowski pode fazer fortuna como parecerista da J&F de Joesley Batista, mesmo tendo suspendido processo da empresa quando era ministro do Supremo, Toffoli também poderá, caso seja convidado, virar parecerista de empreiteira quando se aposentar do cargo?
As questões éticas envolvendo o STF demandam
debate aberto e franco, mas o rabopreso de senadores e a complacência de
emissoras de TV abrem caminho para a onipotência e o oportunismo, ilustrados na
decisão que liberou os ministros a julgarem casos de clientes dos escritórios
de seus parentes e cônjuges.
Para completar, o CNJ abriu investigação
sobre Sergio Moro por ter devolvido dinheiro roubado a Petrobras, enquanto o
realizador do “Gilmarpalloza” determinou que a Polícia Federal devolvesse os
bens apreendidos com os aliados do palestrante do evento, Arthur Lira.
No Brasil, só as vítimas não têm vez. •
3 comentários:
Pouca vergonha esse ESSE-TE-EFE.
SS T F rss
▪Está, sim, precisando de muita autocrítica ou de mexida mais drástica, esse tal de ESSE TE EFE !
■Mas no Brasil está tudo muito dançado::
▪STF, STJ, PGR, TCU, AGU, Executivo Federal, Câmara, Senado, Partidos Políticos... estas instituições estão todas muito dançadas.
■Na iniciativa privada?
▪Na iniciativa privada tem mais força as empresas cujo modelo de negócio é a corrupção.
■Na imprensa profissional ?
▪Na imprensa profissional ainda tem uma boa sombra da exemplar imprensa que já tivemos, mas...
Surpreende que alguma coisinha ainda esteja de pé no Brasil.
■E no Brasil estamos tendo cada uma::
▪O cara que elegem para uma Nova Política e sem corrupção é um miliciano que não dispensa nem mesmo um relóginho;
▪Antes dele, o miliciano que também gosta de relovinhos, o cara que tiraram porque estava enterrando a economia do país e depois voltaram com ele "em nome da democracia" debocha e 'caga' para a democracia e apoia e sempre apoiou o que tem de mais antidemocrático, antiprogressista e abusador dos direitos humanos no mundo... além de gostar também de reloginhos.
Felipe felipando e sendo Felipe.
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