DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Presidente da ANJ rebate críticas e diz que jornalismo deve ser livre e pluralista
Presidente da ANJ rebate críticas e diz que jornalismo deve ser livre e pluralista
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, criticou ontem a imprensa ao dizer que, no Brasil, ela vem agindo "como uma espécie de partido de oposição". "[A imprensa] vem confundindo um papel que é dela -informar, cobrar e denunciar- com o papel do protagonismo partidário, que é transformar isso em ações de conteúdo unilateral", disse, durante apresentação do 3º PNDH (Programa Nacional de Direitos Humanos) na Procuradoria Geral da República.
Vannuchi citou associações ligadas a jornais, revistas e TVs e também a presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, que é diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha
. Ele fez uma referência à participação da presidente da ANJ durante um evento realizado em São Paulo, há duas semanas, para discutir o plano de direitos humanos.
"A presidente da ANJ, Judith Brito, fala exatamente o que eu vinha dizendo como crítica. Ela fala: "Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]"", disse Vannuchi.
Desde o início deste ano, o Plano Nacional de Direitos Humanos é alvo de críticas de diversos segmentos, inclusive da imprensa. Entidades ligadas a jornais, revistas e TVs questionaram itens do plano que poderiam colocar em risco a liberdade de imprensa.
Apesar das críticas, o ministro declarou que a liberdade de imprensa precisa ser "ampla, plena e completa" e negou que o plano vise limitá-la.
A presidente da ANJ, Judith Brito, respondeu às críticas dizendo que o que a entidade tem feito é "defender a liberdade de expressão, frente às seguidas tentativas do governo de criar regras para controlar os veículos de imprensa e os jornalistas". "Nos últimos anos, foram vários os projetos nesta direção, como o Conselho Nacional de Jornalismo, medidas da Confecom e tópicos polêmicos do Programa Nacional de Direitos Humanos", afirmou.
"O jornalismo sério num país democrático precisa ser livre, porque sem liberdade não há investigação, nem opinião. Deve também ser pluralista. Esse papel da imprensa é exercido igualmente em relação ao governo e à oposição", disse a presidente da ANJ.
O ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, criticou ontem a imprensa ao dizer que, no Brasil, ela vem agindo "como uma espécie de partido de oposição". "[A imprensa] vem confundindo um papel que é dela -informar, cobrar e denunciar- com o papel do protagonismo partidário, que é transformar isso em ações de conteúdo unilateral", disse, durante apresentação do 3º PNDH (Programa Nacional de Direitos Humanos) na Procuradoria Geral da República.
Vannuchi citou associações ligadas a jornais, revistas e TVs e também a presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, que é diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha
. Ele fez uma referência à participação da presidente da ANJ durante um evento realizado em São Paulo, há duas semanas, para discutir o plano de direitos humanos.
"A presidente da ANJ, Judith Brito, fala exatamente o que eu vinha dizendo como crítica. Ela fala: "Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]"", disse Vannuchi.
Desde o início deste ano, o Plano Nacional de Direitos Humanos é alvo de críticas de diversos segmentos, inclusive da imprensa. Entidades ligadas a jornais, revistas e TVs questionaram itens do plano que poderiam colocar em risco a liberdade de imprensa.
Apesar das críticas, o ministro declarou que a liberdade de imprensa precisa ser "ampla, plena e completa" e negou que o plano vise limitá-la.
A presidente da ANJ, Judith Brito, respondeu às críticas dizendo que o que a entidade tem feito é "defender a liberdade de expressão, frente às seguidas tentativas do governo de criar regras para controlar os veículos de imprensa e os jornalistas". "Nos últimos anos, foram vários os projetos nesta direção, como o Conselho Nacional de Jornalismo, medidas da Confecom e tópicos polêmicos do Programa Nacional de Direitos Humanos", afirmou.
"O jornalismo sério num país democrático precisa ser livre, porque sem liberdade não há investigação, nem opinião. Deve também ser pluralista. Esse papel da imprensa é exercido igualmente em relação ao governo e à oposição", disse a presidente da ANJ.
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