Paulo Augusto
Críticas à forma pela qual o PT escolheu seu candidato no do Recife, independência em relação a uma proximidade com PSB ou DEM e defesa da postura do PMDB, que abandonou a oposição e se aproximou do governo do Estado. Estes foram alguns dos principais pontos da entrevista que o deputado Daniel Coelho, candidato do PSDB à Prefeitura do Recife, concedeu ontem à Rádio JC/CBN. A vice de sua chapa, Débora Albuquerque (PPS), também participou da conversa.
O prefeiturável começou o debate desmentindo que tenha havido algum diálogo do DEM com ele, com o intuito de o PSDB apoiar a candidatura de Mendonça Filho. “Comigo o DEM nunca falou. A gente sabe é que houve um movimento em Brasília, um movimento nacional, mas acho que esse tempo da política do caciquismo acabou, de você ir em Brasília, puxar candidatura de alguém lá por fora”, afirmou, citando, a seguir, o exemplo do PT. “A gente criticou muito isso sendo feito por parte do PT, essa decisão de retirar João da Costa depois de ele ganhar uma prévia, num movimento nacional em Brasília e em São Paulo. Então a gente não ia, de forma alguma, permitir que o processo ocorresse dessa forma.”
Questionado a respeito de com quem o PSDB teria mais proximidade hoje no Recife – se com o DEM ou o PSB –, Daniel desconversou.
“Estamos conquistando um espaço e esse espaço não é nem do DEM, nem do PSB. É um espaço novo porque a política se modifica rapidamente.” Embora tenha se esquivado de falar sobre uma possível aproximação com o PSB, o tucano defendeu a decisão do PMDB de mudar de lado. “O PSDB e o PPS também entendem a decisão do PMDB (de apoiar com o candidato do governador Eduardo Campos).
Ninguém é obrigado a marchar junto com ninguém”, avaliou.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO (PE)
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