“Este As ruas e a Democracia nos chega em uma boa hora, vindo da reflexão do cientista social Marco Aurélio Nogueira sobre o movimento de junho, que rompeu com fúria a aparente calmaria da superfície da política e pôs por terra a ilusão de que estávamos no limiar do fim da história do Brasil. A política do conservar-mudando, insígnia da revolução passiva, em nome de um pragmatismo sem princípios, manteve, até então, a sociedade imobilizada politicamente, desde as elites empresariais aos sindicatos de trabalhadores, dos intelectuais à vida popular, por uma política de contínua cooptação de seus quadros, lideranças e movimentos sociais, trazendo para o interior da máquina estatal a tudo e todos, dando partida a mais um surto de modernização “por cima”. “
Luiz Werneck Vianna, “As ruas e a Democracia”, orelha do livro de Marco Aurélio Nogueira.
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