DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Embora seja um político experiente – candidato à Presidência em 1989 e ex-senador –, o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) foi a grande sensação das eleições municipais de 2008, quando perdeu a disputa no município do Rio de Janeiro por menos de 1% dos votos para Eduardo Paes (PMDB). Aproveitando o apoio recebido pelo PSDB, topou ser candidato ao governo do Rio agora, decisão que causou certa polêmica, pelo fato de os dois partidos terem candidatos à Presidência. Por telefone, Gabeira conversou com a reportagem do JC.
JORNAL DO COMMERCIO – Como o senhor vê o momento atual do PV no Brasil?
FERNANDO GABEIRA – Enxergo como um momento diferenciado. Primeiro em nível planetário, com o crescimento muito grande da consciência ecológica. E nacionalmente conseguimos também uma grande militante ecológica que é a Marina Silva.
JC – O partido tem chance de colher frutos e crescer de verdade no Brasil a partir desse momento?
GABEIRA – A chance existe, mas temos que ter competência para aproveitar o momento, atualizar o programa, escolher bem os candidatos.
JC – O que precisa ser mudado no programa do partido?
GABEIRA – Muita coisa precisa ser revista no programa, que foi escrito quando ainda nem se tocava no assunto do aquecimento global. Nós, antes, denunciávamos questões ambientais e hoje precisamos também apresentar soluções. Para isso será muito importante também a aproximação com a ciência. A política internacional, com destaque para a América Latina, também precisa ser enfocada.
JC – O programa do PV coloca o partido à frente de questionamentos ideológicos de esquerda e direita. Recentemente, existia uma aproximação com o PSOL e agora com o PSDB. Será fácil fazer o eleitorado entender essa postura?
GABEIRA – Acho que sim. Estamos fazendo uma aliança com o PSDB no Rio de Janeiro, mas no Acre, terra de Marina Silva, estaremos com o PT. Na Bahia também estamos aliados com o PT. Então estaremos fazendo coligações dentro da realidade de cada Estado.
JC – No que se refere ao Rio, o senhor acha viável essa divisão de palanques – Gabeira com Marina e o candidato a vice, do PSDB, com José Serra?
GABEIRA – A ideia é tranquila. Hoje os palanques, em sua maioria, são eletrônicos. Na TV, quando eu estiver falando, vai aparecer a minha candidata a presidente, que é Marina Silva.
Quando o candidato a vice estiver falando, aparece o candidato dele, que é o Serra.
Embora seja um político experiente – candidato à Presidência em 1989 e ex-senador –, o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) foi a grande sensação das eleições municipais de 2008, quando perdeu a disputa no município do Rio de Janeiro por menos de 1% dos votos para Eduardo Paes (PMDB). Aproveitando o apoio recebido pelo PSDB, topou ser candidato ao governo do Rio agora, decisão que causou certa polêmica, pelo fato de os dois partidos terem candidatos à Presidência. Por telefone, Gabeira conversou com a reportagem do JC.
JORNAL DO COMMERCIO – Como o senhor vê o momento atual do PV no Brasil?
FERNANDO GABEIRA – Enxergo como um momento diferenciado. Primeiro em nível planetário, com o crescimento muito grande da consciência ecológica. E nacionalmente conseguimos também uma grande militante ecológica que é a Marina Silva.
JC – O partido tem chance de colher frutos e crescer de verdade no Brasil a partir desse momento?
GABEIRA – A chance existe, mas temos que ter competência para aproveitar o momento, atualizar o programa, escolher bem os candidatos.
JC – O que precisa ser mudado no programa do partido?
GABEIRA – Muita coisa precisa ser revista no programa, que foi escrito quando ainda nem se tocava no assunto do aquecimento global. Nós, antes, denunciávamos questões ambientais e hoje precisamos também apresentar soluções. Para isso será muito importante também a aproximação com a ciência. A política internacional, com destaque para a América Latina, também precisa ser enfocada.
JC – O programa do PV coloca o partido à frente de questionamentos ideológicos de esquerda e direita. Recentemente, existia uma aproximação com o PSOL e agora com o PSDB. Será fácil fazer o eleitorado entender essa postura?
GABEIRA – Acho que sim. Estamos fazendo uma aliança com o PSDB no Rio de Janeiro, mas no Acre, terra de Marina Silva, estaremos com o PT. Na Bahia também estamos aliados com o PT. Então estaremos fazendo coligações dentro da realidade de cada Estado.
JC – No que se refere ao Rio, o senhor acha viável essa divisão de palanques – Gabeira com Marina e o candidato a vice, do PSDB, com José Serra?
GABEIRA – A ideia é tranquila. Hoje os palanques, em sua maioria, são eletrônicos. Na TV, quando eu estiver falando, vai aparecer a minha candidata a presidente, que é Marina Silva.
Quando o candidato a vice estiver falando, aparece o candidato dele, que é o Serra.
JC – E nos eventos de rua, nos comícios?
GABEIRA – Nas manifestações de ruas, nas caminhadas, será a mesma coisa. Eu defenderei Marina e o vice defenderá Serra. Agora, isso não impede de haver cartazes de um ou de outro candidato. Isso não será proibido.
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