DEU NO JORNAL DO BRASIL
Sejamos justos: é um desafio que vai além da resistência humana passar incólume pela consagração nacional da despedida do presidente Lula ao fim do seu segundo mandato.
E o presidente não apenas entregou os pontos, seja não dizendo coisa com coisa ou nas contradições do deslumbramento. Até poucos dias, controlava os nervos e a língua para não bater de frente com a presidente eleita, Dilma Rousseff, que a ele deve a escolha da sua substituta, com a consagração do voto nacional. Mas, Lula passou a priorizar os próximos lances da sua vida. E deu uma cambalhota na tontura da sua consagração como o líder mais popular do Brasil e do mundo, que ainda tem muitos anos para o fecho de ouro de mais um mandato, o próximo, como presidente. Enquanto espera de olho na folhinha, visitará os cinco continentes e dará voltas pelo país para fiscalizar e cobrar as obras do PAC. Como um fiscal com apoio de 80% da população.
É provável que quando o mar serenar, depois das derradeiras homenagens, o presidente Lula baixe o tom das críticas e a dose de veneno das indiretas para não deixar feridas abertas. E nem terá tempo a perder com a maratona de viagens pelo mundo e da fiscalização doméstica do governo da sua sucessora.
O poder deslumbra e maltrata. Lula acusa as bordoadas do fim do mandato. A sua ordem terminante de que “nenhum centavo será cortado do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC”, e a relatora-geral do Orçamento, a senadora petista Serys Slhessarenko (MT) fechou o seu parecer com a poda de R$ 3,3 milhões nas verbas do programa para 2011. E não está falando para o vento. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o primeiro a defender a necessidade de redução no ritmo das obras do PAC.
Tal como o motorista de ônibus superlotado pisa no freio para a sacudidela que alivia a apertura dos passageiros em pé, a presidente Dilma ao assumir o governo precisa arrumar a casa. E mostrar que a sua equipe está em condições de disputar o campeonato.
Não é tão simples o desafio. Ao contrário, substituir o presidente mais popular da historia deste país, no primeiro teste para valer e no clima de fofocas e intrigas de Brasília, com um Congresso que começou com o reajuste os subsídios, vantagens e privilégios é um risco que, guardadas as proporções, empata com a ocupação do morro pela polícia do morro do Alemão, antro dos traficantes e bandidos.
Lula está deixando claro como água de mina que será candidato em 2014 e tem o seu quinto mandato como favas contadas. A presidente eleita Dilma Rousseff está devidamente informada, tal como o respeitável público, que o seu mandato é de quatro anos. Nem um minuto a mais.
E até lá, fazendo tudo que o mestre Lula mandar.
Sejamos justos: é um desafio que vai além da resistência humana passar incólume pela consagração nacional da despedida do presidente Lula ao fim do seu segundo mandato.
E o presidente não apenas entregou os pontos, seja não dizendo coisa com coisa ou nas contradições do deslumbramento. Até poucos dias, controlava os nervos e a língua para não bater de frente com a presidente eleita, Dilma Rousseff, que a ele deve a escolha da sua substituta, com a consagração do voto nacional. Mas, Lula passou a priorizar os próximos lances da sua vida. E deu uma cambalhota na tontura da sua consagração como o líder mais popular do Brasil e do mundo, que ainda tem muitos anos para o fecho de ouro de mais um mandato, o próximo, como presidente. Enquanto espera de olho na folhinha, visitará os cinco continentes e dará voltas pelo país para fiscalizar e cobrar as obras do PAC. Como um fiscal com apoio de 80% da população.
É provável que quando o mar serenar, depois das derradeiras homenagens, o presidente Lula baixe o tom das críticas e a dose de veneno das indiretas para não deixar feridas abertas. E nem terá tempo a perder com a maratona de viagens pelo mundo e da fiscalização doméstica do governo da sua sucessora.
O poder deslumbra e maltrata. Lula acusa as bordoadas do fim do mandato. A sua ordem terminante de que “nenhum centavo será cortado do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC”, e a relatora-geral do Orçamento, a senadora petista Serys Slhessarenko (MT) fechou o seu parecer com a poda de R$ 3,3 milhões nas verbas do programa para 2011. E não está falando para o vento. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o primeiro a defender a necessidade de redução no ritmo das obras do PAC.
Tal como o motorista de ônibus superlotado pisa no freio para a sacudidela que alivia a apertura dos passageiros em pé, a presidente Dilma ao assumir o governo precisa arrumar a casa. E mostrar que a sua equipe está em condições de disputar o campeonato.
Não é tão simples o desafio. Ao contrário, substituir o presidente mais popular da historia deste país, no primeiro teste para valer e no clima de fofocas e intrigas de Brasília, com um Congresso que começou com o reajuste os subsídios, vantagens e privilégios é um risco que, guardadas as proporções, empata com a ocupação do morro pela polícia do morro do Alemão, antro dos traficantes e bandidos.
Lula está deixando claro como água de mina que será candidato em 2014 e tem o seu quinto mandato como favas contadas. A presidente eleita Dilma Rousseff está devidamente informada, tal como o respeitável público, que o seu mandato é de quatro anos. Nem um minuto a mais.
E até lá, fazendo tudo que o mestre Lula mandar.
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