Igor Gielow | Folha de S. Paulo
SÃO PAULO - Geraldo Alckmin ou um outro político tradicional. Marina Silva, ladeada ou não por Joaquim Barbosa. Lula ou Ciro Gomes. João Doria ou alguma surpresa ainda incógnita, à espera do momento certo para ser revelada, à moda dos profetas ocultos das religiões orientais.
Neste fevereiro de 2017, estas são as apostas para a sucessão do presidente Michel Temer (PMDB) entre líderes partidários, analistas políticos e de mercado ouvidos pela Folha.
É um exercício que deságua no paradoxo socrático do "Só sei que nada sei", devido ao imponderável representado na Operação Lava Jato. Os consultados, em sua maioria, não quiseram se identificar, para falar livremente.
Dois deles resumiram publicamente a divisão nas especulações para 2018, descontando um cenário em que a crise política se agrava, derruba Temer e leva a um pleito indireto.
"Acho que a surpresa virá. E há espaço aberto para aventuras, pois o eleitorado vai pedir alguém de fora do sistema político", diz o economista e filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca, que assessorou Marina em 2014, mas que aqui opina por si próprio.
À frente do Centro de Liderança Pública, o cientista político Luiz Felipe D'Avila afirma que "o próximo presidente sairá da estrutura partidária tradicional".
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