segunda-feira, 6 de março de 2023

Poesia - Frei Caneca - Entre Marília e a pátria

Entre Marília e a pátria
Coloquei meu coração:
A pátria roubou-me todo;
Marília que chore em vão.

Marília, pede a teus filhos,
Por minha própria abenção,
Morram, como eu, pela pátria;
Marília que chore em vão.

Apenas forem crescendo,
Cresçam com as armas na mão,
Saibam morrer, como eu morro;
Marília que chore em vão.

Defender os pátrios lares,
É dever do cidadão.
Quando exalem pela pátria;
Marília que chore em vão.

Um comentário:

ADEMAR AMANCIO disse...

Poesia escrita,gosto mais que às declamadas,meus olhos são mais inteligentes que meus ouvidos.