"É complicado lidar com o inusitado misturado ao imponderável, mas cabe ao Estado distinguir as coisas e atuar para reprimir os bandidos a fim de assegurar o sagrado direito ao protesto dos manifestantes.
De outro modo, a continuar assim, o cidadão que exige tratamento decente acabará acuado e temeroso. O risco é de as manifestações perderem respaldo da sociedade. Por muito menos, o uso de métodos violentos levou o MST a perder o apoio social de que dispunha nos idos dos anos 90.
O dado concreto é que o arrefecimento da energia positiva que emergiu no Brasil em junho interessa primordialmente aos que são os alvos das demandas. Para eles, quanto mais cedo as mas voltarem para casa melhor, menos respostas precisarão dar."
Dora Kramer, jornalista. In “Joio do trigo”, O Estado de S. Paulo, 19/7/2013
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