BRASÍLIA – O líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), acusou o governo de sacrificar o trabalhador, ao invés de cortar gastos de custeio para garantir o aumento real do salário mínimo. O líder tucano defendeu o salário de R$ 600 durante a comissão-geral no plenário da Câmara que debateu a votação do novo salário mínimo.
“O governo está fazendo o sacrifício não na parte que lhe cabe, mas sacrificando o trabalhador e o impedindo de ter o aumento real de uma série histórica de 16 anos, que vem desde 1995 e esse governo da presidente Dilma vai interromper”, acusou.
Segundo o líder tucano, existem margens muito largas dentro do Orçamento da União para garantir o aumento, sem que haja desequilíbrio fiscal. O PSDB defende a utilização de instrumentos de contenção de despesas, como um decreto presidencial cortando pelo menos 10% dos gastos discricionários do governo federal. “Se passar o aumento proposto pelo governo, o aumento vai ser zero, não haverá ganho nenhum para o trabalhador. A vitória do governo será a derrota da sociedade”, arrematou.
Deputados do DEM, por sua vez, criticaram a apresentação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na comissão-geral da Câmara. Para eles, a apresentação “foi fraca” e não contestou a proposta de elevar o mínimo para R$ 560. O governo defende R$ 545.
O líder do DEM, deputado ACM Neto (BA), afirmou que a apresentação feita pela manhã pelo secretário-executivo, Nelson Barbosa, foi melhor que a de Mantega. “Mantega não convence ninguém. Até o Nelson Barbosa foi melhor. Ninguém consegue explicar para a gente porque não dá para subir um pouco mais”, disse o parlamentar baiano.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) destacou que a exposição de Mantega não tocou na possibilidade de elevação do mínimo para R$ 560. Nos slides do ministro só constavam previsão de impacto para os valores de R$ 580 e R$ 600.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO (PE)
“O governo está fazendo o sacrifício não na parte que lhe cabe, mas sacrificando o trabalhador e o impedindo de ter o aumento real de uma série histórica de 16 anos, que vem desde 1995 e esse governo da presidente Dilma vai interromper”, acusou.
Segundo o líder tucano, existem margens muito largas dentro do Orçamento da União para garantir o aumento, sem que haja desequilíbrio fiscal. O PSDB defende a utilização de instrumentos de contenção de despesas, como um decreto presidencial cortando pelo menos 10% dos gastos discricionários do governo federal. “Se passar o aumento proposto pelo governo, o aumento vai ser zero, não haverá ganho nenhum para o trabalhador. A vitória do governo será a derrota da sociedade”, arrematou.
Deputados do DEM, por sua vez, criticaram a apresentação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na comissão-geral da Câmara. Para eles, a apresentação “foi fraca” e não contestou a proposta de elevar o mínimo para R$ 560. O governo defende R$ 545.
O líder do DEM, deputado ACM Neto (BA), afirmou que a apresentação feita pela manhã pelo secretário-executivo, Nelson Barbosa, foi melhor que a de Mantega. “Mantega não convence ninguém. Até o Nelson Barbosa foi melhor. Ninguém consegue explicar para a gente porque não dá para subir um pouco mais”, disse o parlamentar baiano.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) destacou que a exposição de Mantega não tocou na possibilidade de elevação do mínimo para R$ 560. Nos slides do ministro só constavam previsão de impacto para os valores de R$ 580 e R$ 600.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO (PE)
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