Parada da comitiva em Lisboa, após Davos, não constava na agenda oficial da presidente
O PPS ingressou segunda-feira (27), com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) em que pede abertura de uma investigação para apurar a escala da comitiva da presidente Dilma Rousseff em Lisboa, neste sábado (25). A parada na capital de Portugal, que não constava da agenda oficial de Dilma, aconteceu após ela deixar o Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, na Suíça, em direção a Havana.
Dilma e a comitiva ocuparam 25 quartos de dois hotéis luxuosos em Lisboa, o Ritz e o Tívoli. Auxiliares da presidente disseram que o preço pago pela hospedagem não foi o divulgado porque, quando muitos quartos são reservados, a tarifa não é a de balcão. A diária da suíte presidencial no Ritz, onde Dilma se hospedou, custa o equivalente a R$ 26,2 mil.
Na representação ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot o partido afirmou que, em princípio, a despesa é "desnecessária e divorciada do interesse público". A situação poderia caracterizar "ato de improbidade administrativa".
"Além disso, é possível vislumbrar-se também o 'auferimento' de vantagem patrimonial indevida em razão do mandato, o que poderia importar em enriquecimento ilícito", completou o pedido, assinado pelo líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). "É mais do que razoável a expectativa de que o principal mandatário da Nação exerça seu cargo com respeito ao erário público e procedendo de forma exemplar. A se confirmarem os fatos, a representada terá contrariado essas expectativas", afirmou a nota.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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