Ex-governador de São Paulo e o tucano Alberto Goldman disse que a sigla ainda não marcou nenhuma reunião para tratar do tema e discutir a sucessão do senador Aécio Neves na presidência nacional
Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo Alberto Goldman disse que o partido sairá "profundamente ferido" da votação no plenário da Câmara dos Deputados da admissibilidade da denúncia da Procuradoria-Geral da Republica (PGR) contra o presidente Michel Temer, marcada para às 9h de quarta-feira, 2.
Goldman afirmou ao Estado que a legenda ainda não marcou nenhuma reunião para tratar do tema e discutir a sucessão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na presidência nacional da sigla. "Não há nenhuma reunião marcada no partido. Temos um presidente que está, mas não é. E outro que é, mas não está. O partido sairá profundamente ferido desse processo", disse o vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo.
Presidente nacional interino da agremiação, o senador Tasso Jereissati (CE), viajou para o exterior no recesso parlamentar. Já Aécio teve reuniões com tucanos e até participou neste sábado, 29, de um jantar com o presidente Michel Temer e ministros do PSDB no Palácio do Jaburu. A bancada do partido na Câmara também não deve se reunir para definir posição sobre a votação de amanhã. O líder Ricardo Tripoli deve liberar os 46 deputados da legenda.
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