Em 1964, o Brasil era violentado por uma ditadura, calando o estado de direito e derrubando o presidente João Goulart, com o auxilio dos USA. Neste mesmo ano surgia a parceria comercial do Atleta Phil Night e seu técnico William Bowerman, nos estados Unidos, fundando a blue Ribbon Sport, vendendo tennis importados do Japão, que prospera, eles tem a ideia de fabricar o próprio tênis, inspirados no modelo japonês e mudam o nome da empresa para Nike, o nome da deusa da Vitória.
Antes do golpe de 1964 o Brasil conquistou os
títulos de 1958 e 1962 da copa do mundo de futebol e tornou-se tri campeão em
1970, com a ditadura de Medici, pintando um quadro de horror, com a tortura e a
barbárie, sequestrando pessoas eliminando-as, ao som da marchinha" pra
frente Brasil", de Miguel Gustavo, retratado depois no filme homônimo, de
Roberto Farias. Nesta época, não tinha patrocinadores, as camisas da seleção,
as canarinhas, eram feitas pelos fornecedores, Athleta e Superbal,
entretanto, a resistência a ditadura, estrategicamente, se erguia em plena
euforia, da conquista, como também mostra o filme "que é isso
companheiro" de Bruno Barreto.
As copas seguintes foram conquistadas após a
queda da ditadura, por um grande movimento de frente democrática.
Em 1994 e 2002, com a retomada da democracia
no Brasil, mas é inesquecível a seleção de 1982, que tinha a coragem da
democracia corinthiana, a ousadia de Reinaldo e a beleza e a técnica de jogar
de forma espetacular, que Telê Santana implantou na seleção.
Em 1994, a seleção jogou com uma camisa azul,
era bem marcante ver a dupla de baixinhos, Bebeto e Romário, com suas
tabelinhas e gols marcados. Entra em cena
de forma mais evidenciada, o toque do
patrocinador, a seleção tem contrato com a britânica Umbro, em 1994.
Neste novo cenário das relações capitalistas
com avanço das técnicas e o mundo tecnológico, a Nike se impõe, compra a
britânica Umbro, faz parceria
Com o ícone do Basquete e cria a Jordan e
torna-se a grande do esporte.
Patrocinando a seleção brasileira, na copa de 2002, e atualmente mantém um patrocínio com CBF que alcança com patrocínio e royates o valor de 1 bilhão de reais. O mesmo valor que a nova federação União Progressista terá para a campanha 2026. A Nike para copa de 2026, apresenta o projeto de uma segunda camisa de cor vermelha para a seleção brasileira. Nada surge de forma gratuita, é Business.
A Nike vai comercializar as camisas. A camisa
verde e amarelo da seleção brasileira foi infestada por uma digital da extrema
direita, agregou-se a ela valores do ódio bolsonarista, as mortes pela covid, o
ataque golpista e iminente prisão de Bolsonaro, com a subida para o telhado do
projeto anistia, no congresso. Bolsonaro é carta fora do baralho. Medici e
sua ditadura não deixaram a digital na camisa da seleção.
A camisa vermelha proposta pela Nike, que
será confeccionada pela Jordan, mais cara que a verde e amarela, causou um
vespeiro nas hostes da ultra direita. Ao ponto de bradarem o besteirol de
sempre, estampando o anticomunismo e o antipetismo. A seleção já usou uma
camisa vermelha em 1917, contra o Uruguai e em 1938, contra a Polônia. E Brasil
é um nome em homenagem ao pau Brasil, que produzia uma tinta vermelha.
Para Nike é apenas business, para CBF manter o patrocinador é um grande negócio. Na vitrola um saudosismo de Gal... e o som dos imbecis, rumina lá fora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário