BRASÍLIA. A suspensão de licenças de rádio e TV por suspeita de irregularidades, anunciada em 28 de março pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, excluiu a Fundação Cultural MIR, dirigida por Reinaldo Ignácio Adams, pai do advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams. Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal "Folha de S.Paulo" , o próprio Paulo Bernardo autorizou a abertura de uma emissora FM educativa pela fundação dirigida por Adams. A portaria autorizando a concessão saiu no Diário Oficial da União de 31 de março, três dias após o anúncio da suspensão temporária das licenças.
Ao anunciar ontem que a concessão será mantida, o secretário de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins de Albuquerque, disse que o parentesco é irrelevante e que desconhecia a ligação com o pai do chefe da AGU:
- Não foi dada concessão ao pai do ministro. Foi outorgada a uma fundação que tem convênio com uma universidade, que vai produzir informações.
FONTE: O GLOBO
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