“A candidatura de Freixo seduziu os jovens de classe média do Rio de Janeiro, principalmente os estudantes, cuja radicalização política está diretamente relacionada à crise de identidade de uma geração que sofre com o desemprego, a falta de qualificação profissional e as dificuldades de acesso à cultura e ao lazer. Essa insatisfação havia sido demonstrada nas manifestações de 2013, foi fraturada pelo impeachment de Dilma Rousseff e, em parte, desaguou na campanha de Freixo, durante o processo eleitoral. O candidato do PSol, de certa forma, é prisioneiro do discurso que seduziu esses jovens, e isso dificulta sua campanha.”
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Luiz Carlos Azedo é jornalista. ‘Contingências eleitorais’, Correio Braziliense, 25/10/2016
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