Isabella Souto
DEU NO ESTADO DE MINAS
Deputado do PSDB paulista, integrante do comando nacional do partido, vem a Belo Horizonte conversar com Aécio e garante que nome tucano para a sucessão de 2010 sairá por meio de prévia
Mais um integrante do tucanato paulista esteve em Belo Horizonte para mostrar que o governador Aécio Neves (PSDB) não está isolado em seu partido. Ontem foi a vez do deputado federal Carlos Sampaio defender a realização das prévias para a escolha do candidato a presidente da República nas eleições de 2010 e fazer vários afagos ao mineiro. Aécio e o governador de São Paulo, José Serra, apresentam-se como nomes para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A Executiva Nacional vem pregando as prévias há bastante tempo com a concordância de ambos (Aécio e Serra). É o espaço onde todos vão se colocar perante a Executiva Nacional. Não vejo nenhuma discordância interna, 90% disso é fantasia de quem não quer que a coisa flua bem”, afirmou o parlamentar, que integra o comando nacional da legenda e garantiu que veio à capital para discutir as articulações para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
na quarta-feira já havia estado na capital mineira o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e o deputado federal Paulo Renato (PSDB-SP). O discurso oficial adotado por ambos foi o mesmo de Carlos Sampaio: o convite feito por Serra para que Geraldo Alckimin assuma a Secretaria de Desenvolvimento do governo paulista é uma tentativa de unificar a legenda no estado.
Mas a medida é vista como uma estratégia para fortalecer a candidatura de Serra no PSDB – especialmente em São Paulo. É fato que até bem pouco tempo Aécio Neves tinha em Geraldo Alckmin um importante aliado. No dia seguinte à sua posse no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin comentou que Serra seria um “importante” candidato. Serra negou qualquer conotação eleitoreira em seu ato.
Para apagar o incêndio, ocorre uma romaria de tucanos paulistas a Minas Gerais desde quarta-feira. “Não existe hipótese de o governador Aécio Neves ser isolado. Não existe presidente da República, não existe cargo algum dentro do PSDB sem que se consulte, sem que se coloque em pauta o governador como sendo o possível candidato ou referendando um possível candidato”, argumentou Carlos Sampaio.
A partir de março, Aécio inicia uma série de viagens pelo país – especialmente pelos estados do Nordeste, onde é menos conhecido. Estratégia semelhante deverá ser adotada por José Serra.
DEU NO ESTADO DE MINAS
Deputado do PSDB paulista, integrante do comando nacional do partido, vem a Belo Horizonte conversar com Aécio e garante que nome tucano para a sucessão de 2010 sairá por meio de prévia
Mais um integrante do tucanato paulista esteve em Belo Horizonte para mostrar que o governador Aécio Neves (PSDB) não está isolado em seu partido. Ontem foi a vez do deputado federal Carlos Sampaio defender a realização das prévias para a escolha do candidato a presidente da República nas eleições de 2010 e fazer vários afagos ao mineiro. Aécio e o governador de São Paulo, José Serra, apresentam-se como nomes para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A Executiva Nacional vem pregando as prévias há bastante tempo com a concordância de ambos (Aécio e Serra). É o espaço onde todos vão se colocar perante a Executiva Nacional. Não vejo nenhuma discordância interna, 90% disso é fantasia de quem não quer que a coisa flua bem”, afirmou o parlamentar, que integra o comando nacional da legenda e garantiu que veio à capital para discutir as articulações para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
na quarta-feira já havia estado na capital mineira o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e o deputado federal Paulo Renato (PSDB-SP). O discurso oficial adotado por ambos foi o mesmo de Carlos Sampaio: o convite feito por Serra para que Geraldo Alckimin assuma a Secretaria de Desenvolvimento do governo paulista é uma tentativa de unificar a legenda no estado.
Mas a medida é vista como uma estratégia para fortalecer a candidatura de Serra no PSDB – especialmente em São Paulo. É fato que até bem pouco tempo Aécio Neves tinha em Geraldo Alckmin um importante aliado. No dia seguinte à sua posse no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin comentou que Serra seria um “importante” candidato. Serra negou qualquer conotação eleitoreira em seu ato.
Para apagar o incêndio, ocorre uma romaria de tucanos paulistas a Minas Gerais desde quarta-feira. “Não existe hipótese de o governador Aécio Neves ser isolado. Não existe presidente da República, não existe cargo algum dentro do PSDB sem que se consulte, sem que se coloque em pauta o governador como sendo o possível candidato ou referendando um possível candidato”, argumentou Carlos Sampaio.
A partir de março, Aécio inicia uma série de viagens pelo país – especialmente pelos estados do Nordeste, onde é menos conhecido. Estratégia semelhante deverá ser adotada por José Serra.
Independentemente da realização das prévias, o parlamentar avalia como positivo para a “democracia interna” e trará mais “transparência” para o processo de definição do candidato a presidente. A Executiva Nacional ainda vai se reunir para discutir qual será o colégio eleitoral das prévias, que deverão ocorrer até o fim deste ano.
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