DEU NO ZERO HORA (RS)
Presença do presidente em Estados onde há disputa entre peemedebistas e petistas retarda apoioA atuação do principal cabo eleitoral da candidata Dilma Rousseff (PT) – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – está melindrando o aliado mais importante da ex-ministra: o PMDB. O que incomoda os peemedebistas é a romaria do presidente pelos Estados, com destaque para aqueles em que o partido disputa o poder local com candidatos do PT.
Existe temor de que o apoio a Dilma custe derrotas que enfraqueçam a presença do PMDB nos governos estaduais após a eleição de outubro. Esta avaliação está por trás do adiamento da festa para anunciar a chapa presidencial com Dilma e Michel Temer (PMDB-SP) como seu vice.
Dilma até preparou um jantar para o vice na terça-feira passada, mas em vez da confirmação da data para comemorar a parceria – 15 de maio –, o encontro produziu o que um dirigente peemedebista batizou de “aliança da desconfiança”. A melhor tradução desta falta de confiança entre os aliados é o adiamento duplo das convenções que o PMDB nacional e o PT mineiro fariam para celebrar acordos.
Sem apoios nos Estados, Temer pode sair enfraquecido
Preocupados com o ambiente de desconfiança, os peemedebistas cobram de Temer, que preside o PMDB, que ponha rédeas nos parceiros petistas durante a campanha. O argumento neste caso é de que não podem colocar Temer como vice de Dilma e, ao mesmo tempo, ver os candidatos do partido nos Estados massacrados pela popularidade do presidente. O medo é de ver Lula nos palanques petistas.
Foi neste cenário que Temer comunicou Dilma, durante o jantar, que o PMDB só faria o encontro nacional para aclamá-lo candidato a vice em 12 de junho. Temer tem de fazer costuras políticas para sair fortalecido desta convenção e não pode prescindir de apoio se quiser ter força na aliança em um eventual governo Dilma.
– O nosso projeto não é presidencialista. É vice-presidencialista – define o deputado Colbert Martins (PMDB-BA).
Presença do presidente em Estados onde há disputa entre peemedebistas e petistas retarda apoioA atuação do principal cabo eleitoral da candidata Dilma Rousseff (PT) – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – está melindrando o aliado mais importante da ex-ministra: o PMDB. O que incomoda os peemedebistas é a romaria do presidente pelos Estados, com destaque para aqueles em que o partido disputa o poder local com candidatos do PT.
Existe temor de que o apoio a Dilma custe derrotas que enfraqueçam a presença do PMDB nos governos estaduais após a eleição de outubro. Esta avaliação está por trás do adiamento da festa para anunciar a chapa presidencial com Dilma e Michel Temer (PMDB-SP) como seu vice.
Dilma até preparou um jantar para o vice na terça-feira passada, mas em vez da confirmação da data para comemorar a parceria – 15 de maio –, o encontro produziu o que um dirigente peemedebista batizou de “aliança da desconfiança”. A melhor tradução desta falta de confiança entre os aliados é o adiamento duplo das convenções que o PMDB nacional e o PT mineiro fariam para celebrar acordos.
Sem apoios nos Estados, Temer pode sair enfraquecido
Preocupados com o ambiente de desconfiança, os peemedebistas cobram de Temer, que preside o PMDB, que ponha rédeas nos parceiros petistas durante a campanha. O argumento neste caso é de que não podem colocar Temer como vice de Dilma e, ao mesmo tempo, ver os candidatos do partido nos Estados massacrados pela popularidade do presidente. O medo é de ver Lula nos palanques petistas.
Foi neste cenário que Temer comunicou Dilma, durante o jantar, que o PMDB só faria o encontro nacional para aclamá-lo candidato a vice em 12 de junho. Temer tem de fazer costuras políticas para sair fortalecido desta convenção e não pode prescindir de apoio se quiser ter força na aliança em um eventual governo Dilma.
– O nosso projeto não é presidencialista. É vice-presidencialista – define o deputado Colbert Martins (PMDB-BA).
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