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O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), reafirmou, em entrevista concedida a rádio Jovem Pan de Itapetininga (SP), nesta terça-feira (19), o indicativo de apoio do partido ao pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB). O dirigente disse se sentir honrado com convite feito pela também pré-candidata, Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, para compor uma chapa como vice e adiantou que disputará o cargo de deputado federal.
“Tenho que dizer que me sinto honrado. Porque Marina é uma figura que merece respeito. Então, quando alguém que merece respeito lhe tem essa deferência, claro que é uma honra. Mas o que tenho respondido é que, apesar de ser muito honroso a lembrança, estou trabalhando para consolidar a candidatura de Geraldo Alckmin. Como presidente nacional do partido tenho feito isso e o partido não mudou de posição e acredito que não vai mudar”, disse ao referir-se que o indicativo de apoio à candidatura de Alckmin aprovado por unanimidade no 19º Congresso Nacional do PPS, realizado no mês de março, em São Paulo.
Enfrentar extremos
O dirigente do PPS considera que Geraldo Alckmin é o melhor candidato para superar os problemas existente no País e enfrentar os extremos da direita e da esquerda.
“Eu considero ele o melhor candidato para superarmos essa fase difícil que o Brasil está vivendo. Ele possui a capacidade de derrotar uma direita extremada, antidemocrática e populista e, ao mesmo tempo, uma esquerda ligada ao lulopetismo que foi responsável por todo um processo de desmantelo da economia, da política e da moral brasileira. É preciso de alguém no centro [político] que tenha capacidade já demonstrada de bom gestor e de fácil diálogo. Uma pessoa ponderada que não desperte aquilo que o Brasil precisa superar que é o aprofundamento do nós contra eles”, defendeu.
Ansiedade
Ao ser questionado sobre a posição do tucano nas pesquisas, Roberto Freire criticou os institutos por apresentarem cenários não realistas como a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP).
“O problema é que tem pessoas muito ansiosas. Quando se fala sobre pesquisas, a imprensa e os institutos fazem um desserviço. Lula é um ficha suja, condenado pela Justiça brasileira, um criminoso, que está cumprindo uma pena de 12 anos de reclusão na cadeia. Não é candidato. Então como você faz uma pesquisa e o coloca no cenário? Isso, evidentemente, torna o resultado irrelevante, porque aquilo não vai, em momento algum, se realizar. É a mesma coisa que aconteceu com o [apresentador] Luciano Huck, com quem falávamos sobre a possibilidade de vir [a se candidatar] a presidente. No momento que você coloca ele na pesquisa é uma coisa, quando ele desiste, vira outra”, recordou o presidente do PPS.
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