"A nossa constituição não é imagem dessas catedrais góticas edificadas a muito custo e que representam no meio da nossa civilização adiantada, no meio da atividade febril do nosso tempo, épocas de passividade e de inação; a nossa constituição é pelo contrário de formação natural, é uma dessas formações como a do solo onde camadas sucessivas se depositam; onde a vida penetra por toda a parte, sujeita ao eterno movimento, e onde os erros que passam ficam sepultados sob as verdades que nascem. (...)
"A nossa constituição não é uma barreira levantada no nosso caminho, não são as tábuas da lei recebidas dos legislador divino e nas quais não se pode tocar porque estão protegidas pelos raios e trovões... Não, senhores."(...)
"A nossa constituição é um grande maquinismo liberal, e um mecanismo servido de todos os órgãos de locomoção e de progresso, é um organismo vivo que caminha, e adapta-se às funções diversas que em cada época tem necessariamente que produzir." (...)
"Senhores, era o partido conservador que devia tomar as dores pela constituição e desejar que ela fosse o monumento de uma lingua morta, uma espécie deTalmude, cujos artigos pudessem ser opostos uns aos outros pelos interpretes oficiais."
"A nossa constituição não é uma barreira levantada no nosso caminho, não são as tábuas da lei recebidas dos legislador divino e nas quais não se pode tocar porque estão protegidas pelos raios e trovões... Não, senhores."(...)
"A nossa constituição é um grande maquinismo liberal, e um mecanismo servido de todos os órgãos de locomoção e de progresso, é um organismo vivo que caminha, e adapta-se às funções diversas que em cada época tem necessariamente que produzir." (...)
"Senhores, era o partido conservador que devia tomar as dores pela constituição e desejar que ela fosse o monumento de uma lingua morta, uma espécie deTalmude, cujos artigos pudessem ser opostos uns aos outros pelos interpretes oficiais."
(NABUCO, Joaquim. Reforma Constitucional. Discurso Pronunciado em 29 de abril de 1879. In: FREYRE, Gilberto (seleção e prefácio). Discursos Parlamentares. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1950, p. 72.)
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