DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
PT e PSDB abrem mão de candidaturas próprias em busca do apoio de aliados para fortalecer palanque de Dilma e Serra
Luciana Nunes Leal
PT e PSDB abrem mão de candidaturas próprias em busca do apoio de aliados para fortalecer palanque de Dilma e Serra
Luciana Nunes Leal
RIO - Na contramão da polarização nacional entre PSDB e PT, em pelo menos cinco Estados nenhum dos dois partidos será protagonista na eleição para governador. Na maioria dos casos, petistas e tucanos estão fora da disputa local para facilitar acordos em torno das candidaturas da ministra Dilma Rousseff (PT) e do governador José Serra (PSDB) à Presidência da República.
PT e PSDB não terão candidatos aos governos do Rio de Janeiro, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, do Maranhão e do Amazonas. Nesses Estados, os partidos mais competitivos são PMDB, DEM, PV, PSB, PC do B, PDT e PMN. Na Paraíba, o PSDB está dividido entre a coligação com o PSB e a candidatura própria. O senador tucano Cícero Lucena lançou-se candidato contra socialistas e peemedebistas, mas sofre pressão de parte da legenda para desistir.
Reportagem do Estado publicada no início do mês mostrou que o confronto direto entre petistas e tucanos deverá acontecer em apenas dez dos 26 Estados. Em São Paulo, a candidatura petista ao governo só avançou nos últimos dias, depois que o deputado Ciro Gomes (PSB), que pretende disputar a Presidência, mas era uma opção ao governo paulista, criticou o PT estadual e acabou dando força à pré-candidatura do senador Aloizio Mercadante.
"PT e PSDB nasceram em São Paulo e lá essa oposição tem se reproduzido muito. São fortes em São Paulo, mas já não têm essa importância em outros Estados, que têm características próprias. O modelo de São Paulo não se reproduz no resto do País", diz o pré-candidato do PV ao governo do Rio, deputado Fernando Gabeira. O parlamentar, que apoia a senadora Marina Silva para a Presidência, vai disputar aliado ao PSDB, ao DEM e ao PPS. Enfrentará o governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição.
Aliado. No Rio, o PT só abandonou a possibilidade de lançar candidatura própria depois que a ala contrária à ideia venceu a eleição para o comando estadual do partido. Antes disso, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, insistia na disputa com Cabral. Agora, é aliado do governador. Um terceiro candidato ao governo fluminense é o ex-governador Anthony Garotinho (PR).
No Maranhão, o PT também não terá candidato próprio, mas ainda nãoformalizou o apoio à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB), defendido pela direção nacional do partido como parte da estratégia para fortalecer a aliança entre petistas e peemedebistas na sucessão presidencial. Já o PSDB negocia o apoio ao PDT do ex-governador Jackson Lago, apesar de, no plano nacional, os pedetistas apoiarem a ministra Dilma. Em troca, Lago ofereceria seu palanque ao tucano José Serra.
Outro pré-candidato na eleição maranhense é o deputado Flávio Dino (PC do B). "Até pelo tamanho do País, o jogo é multifacetado. As forças dominantes fazem concessões para formar a aliança nacional. É muito complicado PT e PSDB transferirem a disputa (presidencial) para os Estados. Só se houvesse verticalização", afirma Dino, referindo-se à regra que obrigava os Estados a reproduzirem as alianças nacionais, masque teve vida curta.
Em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, Estados governados pelo PSB, o PT manterá o apoio aos socialistas, apesar de alguns grupos petistas terem tentado o lançamento de candidatura própria, em retaliação à insistência de Ciro Gomes em disputar a Presidência da República. "O PT só tem um lado nesse Estado", disse, na semana passada, o presidente do partido no Rio Grande do Norte, Eraldo Paiva. Lá, os petistas estarão com o vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que enfrentará o DEM da senadora Rosalba Ciarlini e o PDT do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves.
Em Pernambuco, a aliança do PT é com o governador Eduardo Campos (PSB) e a oposição trabalha para lançar o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), em aliança com o PSDB e o DEM.
O pequeno PMN disputa, com chance de vitória, o governo do Amazonas, com o vice-governador Omar Aziz. Os outros partidos na disputa deverão ser o PR do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e o PSB do ex-prefeito Serafim Corrêa. O PT ainda não definiu a aliança no Estado e o PSDB deverá se aliar aos socialistas.
PT e PSDB não terão candidatos aos governos do Rio de Janeiro, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, do Maranhão e do Amazonas. Nesses Estados, os partidos mais competitivos são PMDB, DEM, PV, PSB, PC do B, PDT e PMN. Na Paraíba, o PSDB está dividido entre a coligação com o PSB e a candidatura própria. O senador tucano Cícero Lucena lançou-se candidato contra socialistas e peemedebistas, mas sofre pressão de parte da legenda para desistir.
Reportagem do Estado publicada no início do mês mostrou que o confronto direto entre petistas e tucanos deverá acontecer em apenas dez dos 26 Estados. Em São Paulo, a candidatura petista ao governo só avançou nos últimos dias, depois que o deputado Ciro Gomes (PSB), que pretende disputar a Presidência, mas era uma opção ao governo paulista, criticou o PT estadual e acabou dando força à pré-candidatura do senador Aloizio Mercadante.
"PT e PSDB nasceram em São Paulo e lá essa oposição tem se reproduzido muito. São fortes em São Paulo, mas já não têm essa importância em outros Estados, que têm características próprias. O modelo de São Paulo não se reproduz no resto do País", diz o pré-candidato do PV ao governo do Rio, deputado Fernando Gabeira. O parlamentar, que apoia a senadora Marina Silva para a Presidência, vai disputar aliado ao PSDB, ao DEM e ao PPS. Enfrentará o governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição.
Aliado. No Rio, o PT só abandonou a possibilidade de lançar candidatura própria depois que a ala contrária à ideia venceu a eleição para o comando estadual do partido. Antes disso, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, insistia na disputa com Cabral. Agora, é aliado do governador. Um terceiro candidato ao governo fluminense é o ex-governador Anthony Garotinho (PR).
No Maranhão, o PT também não terá candidato próprio, mas ainda nãoformalizou o apoio à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB), defendido pela direção nacional do partido como parte da estratégia para fortalecer a aliança entre petistas e peemedebistas na sucessão presidencial. Já o PSDB negocia o apoio ao PDT do ex-governador Jackson Lago, apesar de, no plano nacional, os pedetistas apoiarem a ministra Dilma. Em troca, Lago ofereceria seu palanque ao tucano José Serra.
Outro pré-candidato na eleição maranhense é o deputado Flávio Dino (PC do B). "Até pelo tamanho do País, o jogo é multifacetado. As forças dominantes fazem concessões para formar a aliança nacional. É muito complicado PT e PSDB transferirem a disputa (presidencial) para os Estados. Só se houvesse verticalização", afirma Dino, referindo-se à regra que obrigava os Estados a reproduzirem as alianças nacionais, masque teve vida curta.
Em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, Estados governados pelo PSB, o PT manterá o apoio aos socialistas, apesar de alguns grupos petistas terem tentado o lançamento de candidatura própria, em retaliação à insistência de Ciro Gomes em disputar a Presidência da República. "O PT só tem um lado nesse Estado", disse, na semana passada, o presidente do partido no Rio Grande do Norte, Eraldo Paiva. Lá, os petistas estarão com o vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que enfrentará o DEM da senadora Rosalba Ciarlini e o PDT do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves.
Em Pernambuco, a aliança do PT é com o governador Eduardo Campos (PSB) e a oposição trabalha para lançar o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), em aliança com o PSDB e o DEM.
O pequeno PMN disputa, com chance de vitória, o governo do Amazonas, com o vice-governador Omar Aziz. Os outros partidos na disputa deverão ser o PR do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e o PSB do ex-prefeito Serafim Corrêa. O PT ainda não definiu a aliança no Estado e o PSDB deverá se aliar aos socialistas.
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