sábado, 13 de março de 2010

PPS desiste de puro-sangue

DEU NO CORREIO BRAZILIENSE

Roberto Freire diz que a legenda não está mais mobilizada em busca de apoio à candidatura de José Serra a presidente com Aécio como vice

Patrícia Aranha


O PPS desistiu de insistir. Diante das reiteradas declarações do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), de que não aceita ser candidato a vice-presidente na chapa que deve ser encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o presidente da legenda, deputado federal Roberto Freire (PPS-PE), disse ontem que não vai mais pedir assinaturas para o manifesto que circula na internet, no endereço www.serra-aecio.com.br, do qual é o segundo signatário, depois do poeta Ferreira Gullar. “Aécio deixou passar a oportunidade.

Continuamos achando importante essa chapa, mas Aécio precisa entender que ela não é fundamental para a vitória da oposição”, argumentou Freire, um dos principais aliados de Serra.

O banner pedindo assinaturas para o manifesto que estava na primeira página do site do PPS foi retirado do ar no fim da tarde de ontem. Até o início da noite, havia 10.524 assinaturas. Freire mantém a esperança de que Aécio reconsidere a decisão, nos três meses que restam para o prazo das convenções, quando serão oficializadas as candidaturas. “Não é que não continue considerando a chapa Serra-Aécio a melhor, mas não estamos mais mobilizados.

Agora, só depende de Aécio. Vamos parar porque senão fica parecendo que é a única alternativa. Não é”, disse, sem apontar que outros nomes a oposição teria. “Temos vários.

Vai chegar o momento apropriado para apresentá-los”, esquivou-se.

Para o presidente do PPS, Aécio se engajará na campanha de Serra mesmo sem ser o companheiro de chapa. “Minas estará bem representada na campanha de Serra, com a grande liderança de Aécio Neves. Temos certeza de que ele (Aécio) estará integrado nessa luta, como fez na campanha de Geraldo Alckmin, quando fui testemunha do empenho dele.”

Um comentário:

André disse...

O PPS é um partido decadente. A omissão do partido com a roubalheira no Distrito Federal é vergonhosa.