DEU EM O GLOBO
Obra foi inaugurada por Dilma e Nascimento; segundo Ministério dos Transportes, houve só desmontagem
Paula Litaiff
Especial para O GLOBO
MANAUS. Duas semanas após a ex-ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, inaugurar o porto flutuante do município de Humaitá (AM) a 600 quilômetros a sudoeste de Manaus a estrutura da obra desabou, no último dia 8. Ninguém ficou ferido.
Segundo informações de moradores da cidade, o porto não suportou a força da correnteza do Rio Madeira, e quase 70% de sua estrutura de ferro cederam.
O porto é uma espécie de rampa onde os barcos ficam ancorados e onde ocorre o embarque e o desembarque de passageiros.
Testemunhas afirmaram que a correnteza do rio forçou parte da estrutura do porto, que se soltou das bases construídas no barranco. O presidente da Associação de Agricultores de Humaitá, Valdir Gomes, explicou que um cabo de aço que fixa uma das plataformas flutuantes do porto se soltou e fez com que parte da rampa se elevasse.
No sábado, a sustentação da rampa flutuante não resistiu à força da correnteza.
Ministério diz que houve desmontagem da rampa O porto foi inaugurado no dia 25 de março. No dia da inauguração, o então ministro dos Transportes e pré-candidato ao governo do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR), estava no evento acompanhando Dilma e outros políticos do Amazonas.
A obra do porto de Humaitá custou R$ 15 milhões, sendo que 97% dos serviços foram custeados pelo Ministério dos Transportes e o restante, pela prefeitura do município. Os serviços foram iniciados no dia 12 de março de 2009 e finalizados quase nove meses depois.
Quando a obra foi inaugurada, ela já estava em funcionamento há três meses.
O Ministério dos Transportes negou que tenha ocorrido o desabamento do posto. Segundo a assessoria, o que houve foi a desmontagem da rampa flutuante para a retirada de toras de árvores que estavam se acumulando sob o porto flutuante. Ainda de acordo com a assessoria, dois dias após o deslocamento do porto, o local voltou a operar e, por precaução, mais duas poitas (espécie de âncora) foram colocadas para dar estabilidade ao terminal.
Obra foi inaugurada por Dilma e Nascimento; segundo Ministério dos Transportes, houve só desmontagem
Paula Litaiff
Especial para O GLOBO
MANAUS. Duas semanas após a ex-ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, inaugurar o porto flutuante do município de Humaitá (AM) a 600 quilômetros a sudoeste de Manaus a estrutura da obra desabou, no último dia 8. Ninguém ficou ferido.
Segundo informações de moradores da cidade, o porto não suportou a força da correnteza do Rio Madeira, e quase 70% de sua estrutura de ferro cederam.
O porto é uma espécie de rampa onde os barcos ficam ancorados e onde ocorre o embarque e o desembarque de passageiros.
Testemunhas afirmaram que a correnteza do rio forçou parte da estrutura do porto, que se soltou das bases construídas no barranco. O presidente da Associação de Agricultores de Humaitá, Valdir Gomes, explicou que um cabo de aço que fixa uma das plataformas flutuantes do porto se soltou e fez com que parte da rampa se elevasse.
No sábado, a sustentação da rampa flutuante não resistiu à força da correnteza.
Ministério diz que houve desmontagem da rampa O porto foi inaugurado no dia 25 de março. No dia da inauguração, o então ministro dos Transportes e pré-candidato ao governo do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR), estava no evento acompanhando Dilma e outros políticos do Amazonas.
A obra do porto de Humaitá custou R$ 15 milhões, sendo que 97% dos serviços foram custeados pelo Ministério dos Transportes e o restante, pela prefeitura do município. Os serviços foram iniciados no dia 12 de março de 2009 e finalizados quase nove meses depois.
Quando a obra foi inaugurada, ela já estava em funcionamento há três meses.
O Ministério dos Transportes negou que tenha ocorrido o desabamento do posto. Segundo a assessoria, o que houve foi a desmontagem da rampa flutuante para a retirada de toras de árvores que estavam se acumulando sob o porto flutuante. Ainda de acordo com a assessoria, dois dias após o deslocamento do porto, o local voltou a operar e, por precaução, mais duas poitas (espécie de âncora) foram colocadas para dar estabilidade ao terminal.
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