SALVADOR - O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência, e a a ex-senadora Marina Silva lançaram ontem a candidatura ao Senado, pela Bahia, da ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon, com críticas à "velha política" e ao governo federal Durante a solenidade de filiação de Eliana ao PSB, numa casa de eventos em Salvador, Campos foi saudado aos gritos de "guerreiro do Brasil" e "futuro presidente" por cerca de mil pessoas. A chapa terá a a senadora Lídice da Mata como candidata ao governo.
Campos disse que o país parou por culpa da "aliança conservadora" que governa o país:
— Não podemos continuar administrando o combate a inflação, como se diz no Nordeste, da "mão para a boca" com ações pontuais imediatistas que, efetivamente, nos remete a um tempo em que o Brasil pôs duas décadas a perder. Nós sabemos que é preciso preservar as conquistas, e só vamos preservá-la se conseguirmos enxergar o futuro do Brasil acima dos interesses de partidos e grupos políticos — afirmou.
Marina foi mais explícita: frisou que a aliança PSB/Rede prega uma política que "não esteja baseada na distribuição de cargos, como vem sendo feita".
— Já estamos com 39 ministérios e só não se chega aos 40 por constrangimento numérico — disse, numa alusão a "Ali-Babá e os 40 ladrões"
Eliana afirmou que optou por concorrer na Bahia, apesar de morar há 24 anos em Brasília, pelas suas "raízes". Foi graças a essa ligação, afirmou, que enfrentou as pressões que sofreu quando combateu o corporativismo no Judiciário.
—Eu sempre dizia: não se meta comigo porque sou baiana!
Fonte: O Globo
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